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ASSENTAMENTO DAS BASES
O maior império da história começou por volta do século 8 a.C., na região do rio Tibre, a partir de pequenos assentamentos latinos que, sob influência de povos vizinhos, se tornaram cidades, dando início a um regime monárquico. A história e a lenda – de que uma loba amamentou os gêmeos Rômulo e Remo – se unem quando, em 753 a.C., Rômulo (um personagem real), considerado o primeiro soberano romano, fundou a cidade de Roma.
CRIAÇÃO DA REPÚBLICA
Amparado na insatisfação popular, em virtude do rigor excessivo das leis e da alta carga de impostos, o Senado – à época, um corpo de conselheiros – iniciou um movimento rebelde contra a monarquia. Após manobras políticas, em 509 a.C. os senadores destronaram o rei Tarquínio, o Soberbo, que tencionava diminuir o poder do conselho. Começa a república, sob a direção do primeiro cônsul de Roma, Lúcio Bruto.
COMEÇA A EXPANSÃO
O gigantesco cerco à cidade fenícia de Cartago, maior inimiga de Roma à época, encerrou de forma arrasadora o movimento de resistência da única civilização que fez frente ao apetite expansionista dos romanos. A partir da queda de sua maior rival, em 146 a.C., a voracidade romana por territórios não encontraria obstáculos à altura de seu descomunal poderio militar.
1. Sob o comando de Cipião Emiliano, em 149 a.C. legiões romanas cercam Cartago e iniciam um bloqueio por terra e mar
2. Na primavera de 146 a.C., enfraquecida, Cartago cai com a investida final dos romanos
CRISE NA REPÚBLICA
Com a anexação de províncias, a riqueza de Roma cresceu e, com ela, as desigualdades sociais. Um dos fatores para o enfraquecimento da república foi a crise provocada pelo assassinato do tribuno Tibério Graco, em 133 a.C., pelos senadores romanos – Graco era o encarregado de defender os interesses do povo no Senado. Uma revolta de mais de 100 mil escravos, liderados pelo gladiador Spartacus, também desestabilizou o regime.