RECORDO AINDA (Mário Quintana)
“Recordo ainda...E nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...
Estrada afora após segui... Mas ai,
Embora idade e senso eu aparente,
Não vos iluda o velho que aqui vai:
Eu quero meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai...
Que envelheceu, um dia, de repente!...”
1- No Primeiro Quarteto o emissor relembra que os dias de sua infância eram calmos e brandos transcreva o verso que o melhor exprime:
2- No segundo quarteto o receptor (o leitor) já pode perceber um clima de desengano . Quais as palavras que o sugerem??
3- Qual é a função da linguagem que predomina neste texto??
4- O recado do poema é otimista, Pessimista ou nostálgico? Por que?
5 - Com que verso o poeta afirma seu desejo de voltar aos tempos de menino? Transcreva-o
Respostas
2-desesperança e noite morta
3-não sei.
4-nostálgico
5-eu quero meus brinquedos novamente!!!sou um pobre menino...acreditai...que envelheceu ,um dia, derrepente!...
Resposta:
Explicação:
1 Nostálgico, porque ele recorda com profunda tristeza de quando era
criança ,ele tem saudades daquele tempo que não volta mais, dos seus
brinquedos que ficaram pendurados na grande árvore da lembrança.
2- "Eu quero meus brinquedos de volta "
3-Saudade
4- O verso que melhor exprime a infância de dias calmos e brandos
do autor é "Aqueles dias de uma luz tão mansa".
5-Desesperança, cinzas, noite e morta.
6- "Mas aí "
7-Alternativa C
8- A-Não literária
B-Não literária
C-Literária
D-Literária
E-Não literária
9- Não literário
A história das secas na região Nordeste é uma prova de fogo para
quem lê ou escuta os relatos que vêm desde o século 16.
As duras consequências da falta de água acentuaram um quadro que
em diversos momentos da biografia do semiárido chega a ser
assustador: migração desenfreada, epidemias, fome, sede, miséria.
Os relatos de pesquisadores e historiadores datam da época da
colonização portuguesa na região.
Até a primeira metade do século 17, quem ocupava as áreas mais
interioranas do semiárido brasileiro era a população indígena. Uma das
primeiras secas que se tem notícia aconteceu entre 1580 e 1583.
Literário
Meu Caro Amigo (Chico Buarque - 1976)
Meu caro amigo me perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como agora apareceu um portador
Mando notícias nessa fita
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta