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Para Maquiavel, metade de nossas ações é governada pela fortuna, metade pela virtù. A fortuna é fácil de entender: é o acaso, a sorte, favorável ou desfavorável. Já a virtù, palavra que vem do latim “vir”, varão, designa o agir propriamente viril, varonil, ou seja, tudo que vem de uma deliberação madura e atenta de como agir. Assim, metade do que vivemos se deve à sorte ou azar, à fortuna ou infortúnio, e a outra metade tentamos, a duras penas, que resulte de nosso empenho, de nossa tentativa de pôr ordem - nossa ordem - na bagunça do mundo.
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