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Hégira (Hijra, هِجْرَة) foi o episódio da fuga de Maomé e seus partidários da cidade de Meca para Iatreb, em 622 da Era Cristã. As causas de tal fuga foram as perseguições sofridas por eles em Meca.
A elite coraixita comerciante (tribo da qual provém o próprio Maomé), que havia fundado Meca e que controlava a economia, perseguiu o profeta e seus seguidores porque o monoteísmo e a condenação à idolatria eram uma ameaça às intensas atividades comerciais que se davam na cidade. A Caaba (“O Cubo”) era um centro importante, pois atraía peregrinos de diversos locais. O politeísmo era difundido e a idolatria era também uma fonte de lucro.
Portanto, a condenação à idolatria e o monoteísmo do Islã seriam prejudiciais ao comércio mequense controlado pelos coraixitas. Então, perseguidos, Maomé e seus companheiros foram para Iatrib (que depois passou a chamar-se Medina). Lá o profeta fez uma importante reforma social (comunidade muçulmana, Ummah), constituindo alianças e unindo as tribos locais. Muitos se converteram, e a tolerância era praticada em relação aos dhimmis (“povos do livro”: judeus e cristãos monoteístas). Sob o comando político, religioso e militar de Maomé, conquistaram Meca.
Depois da morte do profeta, que não deixou sucessores, ocorreram divergências, mas o Islã continuou se expandindo. Conquistaram a Pérsia, Bizâncio, a Península Ibérica, o Norte da África, entre outras regiões. Por fim, o Islã passou a controlar as principais rotas mediterrânicas.
A elite coraixita comerciante (tribo da qual provém o próprio Maomé), que havia fundado Meca e que controlava a economia, perseguiu o profeta e seus seguidores porque o monoteísmo e a condenação à idolatria eram uma ameaça às intensas atividades comerciais que se davam na cidade. A Caaba (“O Cubo”) era um centro importante, pois atraía peregrinos de diversos locais. O politeísmo era difundido e a idolatria era também uma fonte de lucro.
Portanto, a condenação à idolatria e o monoteísmo do Islã seriam prejudiciais ao comércio mequense controlado pelos coraixitas. Então, perseguidos, Maomé e seus companheiros foram para Iatrib (que depois passou a chamar-se Medina). Lá o profeta fez uma importante reforma social (comunidade muçulmana, Ummah), constituindo alianças e unindo as tribos locais. Muitos se converteram, e a tolerância era praticada em relação aos dhimmis (“povos do livro”: judeus e cristãos monoteístas). Sob o comando político, religioso e militar de Maomé, conquistaram Meca.
Depois da morte do profeta, que não deixou sucessores, ocorreram divergências, mas o Islã continuou se expandindo. Conquistaram a Pérsia, Bizâncio, a Península Ibérica, o Norte da África, entre outras regiões. Por fim, o Islã passou a controlar as principais rotas mediterrânicas.
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16
Olá, tudo bem ?
A Hégira foi a fuga de Maomé de Meca para Medina, dando início ao calendário islâmico.
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