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Olá!
Assim como os repteis e os dinossauros, as aves possuem diversas características que se assemelham, como a posição, forma de reprodução e de excreção e a própria anatomia.
Além disso, o formato dos ossos e hábitos alimentares são similares aos seus antepassados, apesar de possuírem um tamanho bem menor.
Resposta:
A origem das aves foi um tópico controverso dentro da biologia evolutiva por muitos anos, porém mais recentemente surgiu um consenso científico de que as aves são um grupo de dinossauros terópodes que evoluíram na era mesozoica. Uma relação íntima entre aves e dinossauros foi inicialmente proposta no século XIX após a descoberta da ave primitiva Archaeopteryx na Alemanha, que foi confirmada desde a década de 1966 pela anatomia comparativa e pelo método de análise cladístico de relações evolucionárias. A descoberta progressiva de fósseis de dinossauros emplumados na província de Liaoning na China deu nova luz ao assunto tanto para especialistas quanto para o público em geral. No sentido filogênico, as aves são dinossauros.
As aves compartilham centenas de características do esqueleto com os dinossauros, especialmente com as derivadas dos terópodes maniraptoranos como os dromeossaurídeos, que a maioria das análises mostra serem seus parentes próximos.Algumas semelhanças entre aves e dinossauros são as penas,os pulmões,o esqueleto,o coração e a reprodução.
Penas:
O Archaeopteryx, o primeiro bom exemplo de "dinossauro emplumado", foi descoberto em 1861. O espécime inicial foi encontrado no depósito de pedra calcária de Solnhofen no sul da Alemanha, uma formação geológica rara e fora do comum conhecida por seus fósseis admiravelmente detalhados. O Archaeopteryx é um fóssil de transição, com características claramente intermediárias entre aquelas dos répteis modernos e das aves. Descoberto apenas dois anos após a seminal obra A Origem das Espécies de Darwin, sua revelação estimulou o debate nascente entre os proponentes da biologia evolutiva e do criacionismo. Esta ave primitiva é tão parecida com os dinossauros que, sem uma clara impressão das penas na rocha que a cerca, pelo menos um espécime foi descrito de forma equivocada como Compsognathus.
Pulmões:
Grandes dinossauros comedores de carne tinham um complexo sistema de sacos de ar similares àqueles encontrados nas aves modernas, de acordo com uma investigação que foi conduzida por Patrick O'Connor da Universidade de Ohio. Os pulmões dos dinossauros terópodes (carnívoros que caminhavam sobre duas pernas e tinham pés semelhantes aos das aves) provavelmente bombeavam ar para cavidades ocas em seus esqueletos, como nas aves. "O que foi uma vez formalmente considerado único das aves estava presente de alguma forma nos ancestrais das aves", disse O'Connor. O estudo foi financiado em parte pela Fundação Nacional da Ciência (NSF, National Science Foundation).
Esqueleto:
Devido ao fato de que as penas são frequentemente associadas às aves, os dinossuaros emplumados são muitas vezes apregoados como o elo perdido entre aves e dinossauros. No entanto, as várias características do esqueleto também compartilhadas pelos dois grupos representam a ligação mais importante para os paleontólogosPor exemplo, enquanto se aceitava que as aves evoluíram dos dinossauros em uma progressão linear, alguns cientistas, mais notavelmente Gregory S. Paul, concluíram que dinossauros tais como os dromaeossauros devem ter evoluído de aves, perdendo o poder de voar enquanto mantinham suas penas numa maneira similar ao moderno avestruz e outros ratitas.
Coração:
Mapeamentos de uma cavidade de tórax de dinossauro por tomografia computadorizada moderna (realizados em 2000) encontraram resquícios aparentes de um coração de quatro cavidades complexo, muito parecido com os encontrados em mamíferos e aves atuais.
Reprodução:
A descoberta de características em um esqueleto de Tyrannosaurus rex recentemente forneceram mais evidências de que dinossauros e aves evoluíram de um ancestral comum e, pela primeira vez, permitiram aos paleontólogos estabelecer o sexo de um dinossauro. Quando põem ovos, as aves fêmeas desenvolvem um tipo especial de osso em seus membros. Este osso medular, que é rico em cálcio, forma uma camada por dentro da parte externa dura do osso que é usada para fazer as cascas dos ovos. A presença de tecidos ósseos desse tipo revestindo o interior das cavidades da medula óssea de partes dos membros traseiros do espécime de Tyrannosaurus rex sugerem que ele usava estratégias reprodutivas similares, e revelou que o espécime era uma fêmea.