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Espinosa emplacou na busca do “bem verdadeiro” que abarcasse na sua essência esta felicidade maior. Nesta busca, narrada na primeira parte de seu livro Tratado da Reforma da Inteligência, Espinosa posicionou-se não como um mestre a olhar com superioridade os incautos buscadores das cousas da vida – que chamou de: prazer, honra e riquezas –, mas como alguém hesitante quanto ao que consiste realmente este bem. Os bens comuns, quando buscados, ocupam de tal forma a mente que quase não podemos cogitar a possibilidade de outro bem. Se não podemos pensar em mais nada, estes bens se tornam, desta forma, excludentes, não permitindo a busca das virtudes E é exatamente isto que acontece com aqueles que buscam a felicidade no consumo e nas aparências. O problema está na instabilidade do desejo dos bens comuns, pois logo eles são substituídos por novos desejos e a busca torna-se infindável, tornando a felicidade inatingível e a frustração presente. Por isso Espinosa concluiu que o verdadeiro bem deve ser buscado em algo estável, que ele identifica como a Natureza.
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