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UNESCO CONSTATA BAIXA QUALIDADE DE ENSINO NO BRASIL
Izabel Sadalla Grispino
Apontar, expor, frisar as deficiências do sistema de ensino público têm sido uma constante de educadores, na esperança de que sociedade, governos, responsáveis pela educação da nossa terra, se alertem, se toquem, se chacoalhem, na busca de soluções que venham reverter o quadro penoso que se apresenta. É uma situação que nos humilha, nos empobrece e que, lamentavelmente, persiste por décadas e décadas.
Infelizmente, em termos de qualidade de ensino, o Brasil está longe do ideal. O relatório divulgado em novembro p. passado, da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), sobre a educação no mundo, entre 127 países, aponta que o Brasil ocupa a triste posição de 72º lugar. O documento, intitulado Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos, diz que falta conteúdo de qualidade ao ensino brasileiro. O Índice de Desenvolvimento Educacional (IDE), criado pela Unesco, dá ao Brasil a nota de 0,899, colocando-o em uma posição considerada intermediária.
O indicador é formado por quatro itens: taxa de analfabetismo, matrículas no Ensino Fundamental, paridade de gêneros – meninos e meninas – e permanência na escola depois da 4ª série do Ensino Fundamental. O item permanência na escola compromete a situação do Brasil. Na universalização do Ensino Fundamental, o Brasil ocupa a 32ª posição, mas em permanência depois da 4ª série ocupa uma posição nada honrosa, 87º lugar, assinalando uma repetência muito alta, dificultando a permanência do aluno na escola. A colocação brasileira no IDE é inferior à do Peru e do Equador.
O relatório da Unesco mostra que o Brasil, junto com Nicarágua e Suriname, é um dos únicos países da América Latina onde a educação obrigatória começa para os alunos apenas aos sete anos de idade. Na maioria dos países, inicia-se aos cinco e em alguns aos seis anos. São dois anos de atraso! A maior parte dos demais países da região leva a educação obrigatória, pelo menos, até os 15 anos. No Brasil ela termina aos 14 anos. Quanto ao número de horas diárias, segundo a Unesco, são necessárias entre 4h25min e 5 horas para que as crianças realmente aprendam. A média brasileira é de 4h15 e em muitos Estados não chega nem mesmo a 4 horas.
Fonte: Disponível em: . Acesso em: 4 set. 2013.
Nesse sentido, avalie os fatores abaixo elencados:
1. Escolas bem equipadas.
2. Condições satisfatórias de trabalho.
3. Professores mal qualificados.
4. Alunos desestimulados.
5. Baixa qualidade de vida dos profissionais da educação.
Contribuem para o fortalecimento do ensino público:
Respostas
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35
Apenas dois dos fatores apresentados!
kiyoshi:
obrigado
respondido por:
14
resposta APENAS DOIS FATORES APRESENTADOS
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