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A história de criação do Parque Nacional de Brasília se relaciona diretamente com a da construção de Brasília, constituindo-se em um parque urbano de visitação expressiva ao longo do ano.
A unidade de conservação surgiu da necessidade de se proteger os rios fornecedores de água potável à Capital Federal e de manter a vegetação em estado natural.
Os objetivos que levaram as autoridades da época a instituí-lo foram o parque contribuir para o equilíbrio das condições climáticas e evitar a erosão dos solos no Distrito Federal.
O parque tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.
iado em 29 de novembro de 1961, o parque possui uma área de 42.389,01 hectares e abrange as regiões administrativas de Brasília-DF, Sobradinho- DF e Brazlândia-DF e o município goiano de Padre Bernardo.
A principal atração do parque é a parte das piscinas. Elas se formaram a partir dos poços de água, que surgiram às margens do Córrego Acampamento, pela extração de areia feita antes da implantação de Brasília. Para quem gosta de caminhada, o parque dispõe de duas trilhas de pequena dificuldade: a da Capivara com duração de 20 minutos e a do Cristal Água cujo trajeto pode ser percorrido em 1 hora.
Além disso, o parque protege ecossistemas típicos do Cerrado do Planalto Central e abriga as bacias dos córregos formadores da represa Santa Maria, que é responsável pelo fornecimento de 25% da água potável que abastece o Distrito Federal.
Diversos tipos de vegetação compõem a Unidade de Conservação, tais como: a mata de galeria pantanosa, mata de galeria não pantanosa, vereda, cerrado sensu stricto, cerradão, mata seca, campo sujo, campo limpo, campo rupestre, campo úmido e campo de murundus.
A fauna é abundante e diversificada, composta por espécies raras ou ameaçadas de extinção, tais como: lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), tatu-canastra (Priodontes maximus), tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), jaguatirica (Leopardus pardalis), ouriço-caixeiro (Coendou prehensilis); além de espécies endêmicas como pequeno roedor (Akodom lindberg), gralha-do-campo (Cyanocorax cristatellus), papagaio-galego (Alipiopsitta xanthops).
Várias outras espécies não ameaçadas compõem a biodiversidade do parque, a exemplo de mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes, e de grupos pouco estudados como moluscos, crustáceos, insetos e pequenos organismos.
O parque é também uma das principais opções da região para se conhecer os valores naturais do Cerrado e realizar práticas recreativas. Conta com duas piscinas de água corrente, trilhas interpretativas e Centro de Visitantes.
Explicação:
Acho que e isso so