A mineração de ouro e a extração de diamantes influenciaram decisivamente os rumos da colônia portuguesa na América. Escreva um texto sobre essas influências.
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Revolta de Beckman (1684)
Ocorreu no Maranhão e teve como causas:a luta entre os colonos e jesuítas devido a escravização dos índios;a mudança da sede do governo do Estado do Maranhão, de São Luís para Belém;os abusos cometidos pela Cia de Comércio do Estado do Maranhãoque exercia o monopólio de todo o comércio de compra e venda da produção maranhense;a concorrência na exploração das "Drogas do Sertão".
Aproveitando a ausência do governador, Manuel Beckman (rico fazendeiro), secundando pelo irmão Tomás Beckman, Jorge Sampaio e Francisco Deiró, depuseram o capitão-mor e tomaram a administração da capitania.
Organizaram uma "Junta dos Três Estados" (representantes do clero, nobreza e
povo) que tomou as seguintes medidas:
-expulsão dos jesuítas;
- abolição do monopólio comercial (a Cia de Comércio foi extinta);
- envio de um emissário a Portugal para justificar o movimento e fazer reclamações.
O movimento terminou com a nomeação do novo governador, Gomes Freire de Andrade, que anulou os atos da Junta. A repressão à revolta levou à morte os líderes rebeldes. Manuel Beckman foi enforcado (1685).
Guerra dos Emboabas (1709)
Ocorreu em Minas Gerais e teve como causa a luta pela posse das minas entre paulistas e emboabas (forasteiros). Com a descoberta de ouro no Brasil, muitos portugueses e populações da orla litorânea, que estavam decadentes devido ao declínio da produção açucareira, dirigiram-se para os sertões de Minas Gerais entrando em conflito com os descobridores das minas (paulistas) para exploração das jazidas.
O primeiro incidente aconteceu entre o paulista Jerônimo Pedroso de Barros e o reino (português) Manuel Nunes Viana, em Caeté. A nomeação do "emboabas" Manuel Nunes Viana como "governador das Minas" irritou os paulistas, pois se sentiram lesados, começando, então, violentos choques: atacados pelos emboabas chefiados por Bento do Amaral Coutinho, junto ao rio das Mortes, depois de resistirem, os paulistas cercados se renderam, mas foram traídos. Foi o episódio do Capão da Traição (1708) onde morreram 300 paulistas.O governador do Rio de Janeiro D. Fernando Mascarenhas de Lencastre tentou acabar a luta, mas não teve êxito (1709). Seu substituto, Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho conseguiu a pacificação.
Principais conseqüências:
• criação de uma nova Capitania, a de São Paulo e Minas do Ouro, separada do Rio de
Janeiro (09 de Novembro de 1709) que passou ao domínio direto da Coroa, sendo
seu primeiro governador Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho;
elevação da vila de São Paulo à categoria de cidade (julho de 1711);
separação entre a Capitania de São Paulo e a de Minas Gerais (1720)
transferência do pólo de irradiação de Taubaté para Sorocaba pelos bandeirantes paulistas;
descoberta de ouro nas regiões de Mato Grosso e Goiás para onde se dirigiram, depois, os paulistas.
Guerra dos Mascates (1710 - 1711)
Foi um conflito ocorrido em Pernambuco, resultado do choque entre a aristocracia rural de Olinda e os comerciantes ("Mascates") de Recife. A rivalidade entre "brasileiros" (de Olinda) e "portugueses" (de Recife), tinha como causas: 1) a decadência da lavoura açucareira devido a concorrência Antilhana, levou a aristocracia rural a endividar-se com os comerciantes portugueses que monopolizavam o comércio de Pernambuco; 2) mesmo decadente, Olinda era Vila, possuía Câmara Municipal e tinha autonomia em relação a Recife, que era sua comarca e subordinada administrativamente.
A elevação de Recife a categoria de vila pelo rei de Portugal no final de 1709, por pressão dos "mascates" separando-a de Olinda precipitou os acontecimentos. Os primeiros desentendimento surgiram entre o governador Sebastião de Castro Caldas, simpático aos mascates (de Recife) e o ouvidor Luiz de Valenzuela Ortiz, favorável aos de Olinda.
Um atentado à vida do governador por desconhecidos levou-o a tomar medidas repressivas contra os olindenses. Estes revoltaram-se em fins de 1710, liderados por Bernardo Vieira de Melo, invadindo Recife, derrubando o pelourinho (símbolo de autonomia administrativa) e obrigando o governador a fugir para a Bahia.
Abertas as vias de sucessão, o governo foi entregue ao bispo D. Manuel Álvares da Costa, que anistiou os amotinados, enquanto era rejeitada a proposta do Sargento-mor Bernardo Vieira de Melo de proclamar a independência de Pernambuco sob a forma republicana de governo, no mesmo estilo das cidades livres da Itália (Veneza e Gênova) e contaria com a proteção de uma potência cristã.
A luta terminou com a chegada do novo governador, Felix José Machado, que recebeu ordem de pacificar os conflitos em Pernambuco.
Os principais envolvidos foram presos e Recife foi confirmada como vila, passando a ser o centro administrativo da Capitania. A vitória dos comerciantes de Recife tornou claro à aristocracia rural que os seus interesses eram bem diferentes dos interesses portugueses.
Ocorreu no Maranhão e teve como causas:a luta entre os colonos e jesuítas devido a escravização dos índios;a mudança da sede do governo do Estado do Maranhão, de São Luís para Belém;os abusos cometidos pela Cia de Comércio do Estado do Maranhãoque exercia o monopólio de todo o comércio de compra e venda da produção maranhense;a concorrência na exploração das "Drogas do Sertão".
Aproveitando a ausência do governador, Manuel Beckman (rico fazendeiro), secundando pelo irmão Tomás Beckman, Jorge Sampaio e Francisco Deiró, depuseram o capitão-mor e tomaram a administração da capitania.
Organizaram uma "Junta dos Três Estados" (representantes do clero, nobreza e
povo) que tomou as seguintes medidas:
-expulsão dos jesuítas;
- abolição do monopólio comercial (a Cia de Comércio foi extinta);
- envio de um emissário a Portugal para justificar o movimento e fazer reclamações.
O movimento terminou com a nomeação do novo governador, Gomes Freire de Andrade, que anulou os atos da Junta. A repressão à revolta levou à morte os líderes rebeldes. Manuel Beckman foi enforcado (1685).
Guerra dos Emboabas (1709)
Ocorreu em Minas Gerais e teve como causa a luta pela posse das minas entre paulistas e emboabas (forasteiros). Com a descoberta de ouro no Brasil, muitos portugueses e populações da orla litorânea, que estavam decadentes devido ao declínio da produção açucareira, dirigiram-se para os sertões de Minas Gerais entrando em conflito com os descobridores das minas (paulistas) para exploração das jazidas.
O primeiro incidente aconteceu entre o paulista Jerônimo Pedroso de Barros e o reino (português) Manuel Nunes Viana, em Caeté. A nomeação do "emboabas" Manuel Nunes Viana como "governador das Minas" irritou os paulistas, pois se sentiram lesados, começando, então, violentos choques: atacados pelos emboabas chefiados por Bento do Amaral Coutinho, junto ao rio das Mortes, depois de resistirem, os paulistas cercados se renderam, mas foram traídos. Foi o episódio do Capão da Traição (1708) onde morreram 300 paulistas.O governador do Rio de Janeiro D. Fernando Mascarenhas de Lencastre tentou acabar a luta, mas não teve êxito (1709). Seu substituto, Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho conseguiu a pacificação.
Principais conseqüências:
• criação de uma nova Capitania, a de São Paulo e Minas do Ouro, separada do Rio de
Janeiro (09 de Novembro de 1709) que passou ao domínio direto da Coroa, sendo
seu primeiro governador Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho;
elevação da vila de São Paulo à categoria de cidade (julho de 1711);
separação entre a Capitania de São Paulo e a de Minas Gerais (1720)
transferência do pólo de irradiação de Taubaté para Sorocaba pelos bandeirantes paulistas;
descoberta de ouro nas regiões de Mato Grosso e Goiás para onde se dirigiram, depois, os paulistas.
Guerra dos Mascates (1710 - 1711)
Foi um conflito ocorrido em Pernambuco, resultado do choque entre a aristocracia rural de Olinda e os comerciantes ("Mascates") de Recife. A rivalidade entre "brasileiros" (de Olinda) e "portugueses" (de Recife), tinha como causas: 1) a decadência da lavoura açucareira devido a concorrência Antilhana, levou a aristocracia rural a endividar-se com os comerciantes portugueses que monopolizavam o comércio de Pernambuco; 2) mesmo decadente, Olinda era Vila, possuía Câmara Municipal e tinha autonomia em relação a Recife, que era sua comarca e subordinada administrativamente.
A elevação de Recife a categoria de vila pelo rei de Portugal no final de 1709, por pressão dos "mascates" separando-a de Olinda precipitou os acontecimentos. Os primeiros desentendimento surgiram entre o governador Sebastião de Castro Caldas, simpático aos mascates (de Recife) e o ouvidor Luiz de Valenzuela Ortiz, favorável aos de Olinda.
Um atentado à vida do governador por desconhecidos levou-o a tomar medidas repressivas contra os olindenses. Estes revoltaram-se em fins de 1710, liderados por Bernardo Vieira de Melo, invadindo Recife, derrubando o pelourinho (símbolo de autonomia administrativa) e obrigando o governador a fugir para a Bahia.
Abertas as vias de sucessão, o governo foi entregue ao bispo D. Manuel Álvares da Costa, que anistiou os amotinados, enquanto era rejeitada a proposta do Sargento-mor Bernardo Vieira de Melo de proclamar a independência de Pernambuco sob a forma republicana de governo, no mesmo estilo das cidades livres da Itália (Veneza e Gênova) e contaria com a proteção de uma potência cristã.
A luta terminou com a chegada do novo governador, Felix José Machado, que recebeu ordem de pacificar os conflitos em Pernambuco.
Os principais envolvidos foram presos e Recife foi confirmada como vila, passando a ser o centro administrativo da Capitania. A vitória dos comerciantes de Recife tornou claro à aristocracia rural que os seus interesses eram bem diferentes dos interesses portugueses.
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