Leia o seguinte texto:
“A trajetória da mulher na educação brasileira
Artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo
Dilvo Ristoff*
A trajetória da mulher brasileira nos últimos séculos é, para dizer pouco, extraordinária: de uma educação no lar e para o lar, no período colonial, para uma participação tímida nas escolas públicas mistas do século 19; depois, uma presença significativa na docência do ensino primário, seguida de uma presença hoje majoritária em todos os níveis de escolaridade, bem como de uma expressiva participação na docência da educação superior.
[...]
O maior número de mulheres na escola e no campus, por si só, é insuficiente para dizer sobre mudanças efetivas nas relações de gênero que são socialmente construídas entre os sexos. Sabidamente, essas relações extrapolam a identificação de sexo por estarem imbricadas nas complexas relações de poder que marcam a nossa sociedade e que, por conseqüência, se expressam também nos conflitos e nas contradições da escola e do campus.
*Dilvo Ristoff, 55, doutor em literatura pela Universidade do Sul da Califórnia (EUA), é diretor de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina. É autor, entre outras obras, de ‘Universidade em Foco - Reflexões sobre a Educação Superior’.”
(BRASIL. Ministério da Educação. A trajetória da mulher brasileira na educação. Disponível em: Acesso em: 19 maio 2017.)
De acordo com o texto, qual é a condição da mulher frente à educação e ao mercado de trabalho? Assinale a alternativa correta:
a) Atualmente as mulheres são a maioria em cargos de docência no ensino superior.
b) O maior número de mulheres na escola e nas universidades, por si só, é suficiente para dizer que existem mudanças efetivas nas relações de gênero que são socialmente construídas entre os sexos.
c) Os cursos mais procurados pelas mulheres são os de engenharia, agronomia e matemática.
d) Mais mulheres do que homens ingressam na universidade na faixa etária apropriada (18 a 24 anos).
e) Embora os homens sejam minoria na população até os 20 anos de idade, as mulheres não são maioria na escola a partir da quinta série do ensino fundamental e tampouco no ensino médio, graduação e pós-graduação.
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CORRETA, d) Mais mulheres do que homens ingressam na universidade na faixa etária apropriada (18 a 24 anos)
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