Respostas
Resposta:
Manejo da aerea, analise e correcao do solo, adubacao, esolha da cultivar e escolha da variedade, tratamento da semente, implantacao da semeadura, controlo de pragas e colheita.
Explicação:
Para selecionar uma boa área para o cultivo de soja as duas principais características a serem observadas são a textura e a drenagem. Caso seja possivel, deve ser feita a analise do solo, para verificar as condições do solo e aplicar a correção caso necessaria. Onde a partir desta análise, que irá determinar a quantidade de corretivos e fertilizantes a serem aplicados ao solo. A calagem serve basicamente para corrigir quimicamente a acidez do solo. É importante ressaltar que a dose recomendada de adubação é feita com base na análise do solo e da necessidade da cultura. Por isso importancia de realizar analise do solo. Cultivar A escolha do cultivar depende do desenvolvimento da soja com adaptação às condições edafoclimáticas das principais regiões do país. Atenção tambem para escolha da semente. É indicado que o agricultor saiba a qualidade do produto que está adquirindo, para isso, existem laboratórios oficiais e particulares de análise de sementes que podem prestar esse tipo de serviço, informando a germinação, as purezas físicas e varietal e a qualidade sanitária da semente. O tratamento de semente com produtos como fungicidas, inseticidas, micronutrientes e inoculantes para evitar o ataque de pragas e doenças durante a germinação. IMPLANTAÇÃO DA LAVOURA O sucesso da implantação de uma lavoura de soja depende além da semente de boa qualidade, das seguintes condições descritas a seguir : A profundidade da semeadura deve ser entre 3 a 5 cm, pois em profundidades superiores às citadas dificultam a emergência, principalmente em solos arenosos, ou em situações onde há risco de compactação superficial do solo No processo de plantio o adubo deve ser colocado ao lado e abaixo da semente, pois o contato direto prejudica a absorção da água pela semente, podendo, inclusive, matar a plântula em desenvolvimento, principalmente quando se aplicam doses altas de cloreto de potássio no sulco. É importante se certificar que a semeadora não está causando nenhum dano mecânico na semente durante o processo de distribuição. A época de semeadura é muito importante, pois determina a exposição das plantas às variações climáticas e contribui fortemente para a definição da duração do ciclo, da altura da planta e da produção de grãos. Semeaduras em épocas erradas reduzem o porte e o rendimento das plantas. A época de semeadura e a duração do ciclo das cultivares devem condicionar a um período de maior probabilidade de ocorrência de temperatura e umidade favoráveis ao ciclo da cultura, que de modo geral, para a maioria das regiões produtoras ocorre de outubro a março. O controle de plantas daninhas é uma prática de elevada importância uma vez em que prejudica a cultura, porque ela compete com a soja pela luz solar, água, nutrientes, e dependendo do nível de infestação e da espécie, pode dificultar a operação de colheita e comprometer a qualidade do grão. Os métodos normalmente utilizados para controlar as invasoras são o mecânico, o químico e o cultural, sendo sempre que possível, utilizar a combinação de dois ou mais métodos. Porém o método mais utilizado para controlar as invasoras é o químico (uso de herbicidas) que tem como uma das vantagens economia de mão de obra e a rapidez na aplicação. O reconhecimento prévio das invasoras predominantes é condição básica para a escolha adequada dos herbicidas. Para uma melhor eficiência dos produtos, estes devem ser aplicados em condições favoráveis como: é muito importante o conhecimento das especificações do produto antes de sua utilização; o pulverizador deve estar corretamente regulado como a uniformidade de volume de pulverização, tolerando variações máximas de 10% entre bicos; utilizar bicos indicado pelo fabricante; aplicar os produtos quando o ambiente estiver com umidade relativa superior a 60% e utilizar água limpa; • não se deve aplicar quando as plantas da cultura e invasoras estiverem sob estresse hídrico; •não aplicar herbicidas pós-emergentes na presença de ventos fortes, muito orvalho e/ou logo após a chuva mesmo com o uso de bicos específicos para redução de deriva; •volume de calda (mínimo de 100 L ha-1) pode ser aplicada quando as condições climáticas forem favoráveis e desde que sejam observadas as indicações do fabricante (tipo de bico, produtos, etc.); o uso de equipamento de proteção individual (EPI) é indispensável em qualquer pulverização . O controle das principais pragas da soja deve ser feito com base nos princípios do “Manejo Integrado de Pragas”, em que nas tomadas de decisão de controle com base no nível de ataque, no número e tamanho dos insetos-pragas e no estádio de desenvolvimento da soja, informações estas obtidas em inspeções regulares na lavoura com este fim.