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Após a Primeira Guerra Mundial e a assinatura do Tratado de Versalhes, as potencias capitalistas foram divididas em dois grandes blocos: o dos vencidos (tendo à frente a Alemanha e a Áustria) e o dos vencedores (Inglaterra, França, EUA e Itália).
A Itália, embora se encontrasse entre os vencedores, ficou numa posição de inferioridade em relação aos outros três, pois não conseguiu ampliar seus territórios coloniais.
Os EUA, por sua vez voltaram à antiga política de isolamento, interessados apenas nas suas próprias áreas de influência na América Latina e no Pacífico.
Assim, a Inglaterra e a França dominaram a Liga das Nações (organização mundial, que tinha como principal objetivo garantir a paz) e passaram a ditar as regras da política européia.
A Alemanha, obrigada a aceitar as humilhantes condições do Tratado de Versalhes, foi o grande perdedor da Primeira Guerra.
O período que se seguiu à guerra caracterizou-se por uma imensa luta entre as forças da esquerda (socialistas e comunistas), reforçadas pela Revolução Russa de 1917, e as forças conservadoras, que tiveram sua expressão máxima no nazismo e no fascismo.
A crise econômica de 1929 contribuiu de modo decisivo para aprofundar esse confronto, pois tanto o comunismo como o fascismo se apresentavam como alternativas para solucionar as dificuldades do período.
EFEITOS
A guerra mudou totalmente o mapa do mundo. Antigos impérios como a França e a Grã-Bretanha perderam muito de seu poder. Suas antigas colônias conseguiram a independência nas décadas seguintes. A Alemanha e o Japão, destruídos, foram ocupados pelos Aliados.
Os Estados Unidos e a União Soviética foram os grandes vencedores e praticamente dividiram o mundo entre si. O Leste europeu tornou-se uma área de influência soviética; a Europa Ocidental e o Japão passaram a girar em torno dos Estados Unidos. A Alemanha foi dividida entre as duas superpotências.
Lentamente, a Europa Ocidental e o Japão se recuperaram, colocando-se outra vez na liderança do desenvolvimento econômico mundial. Na década de 80, com a política de abertura do dirigente soviético Mikhail Gorbatchov, as tensões entre os blocos socialista e capitalista se reduziram. Talvez, finalmente, esteja afastado o perigo de uma nova guerra mundial.
POSIÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA
visita a Base de Natal voltando de CasablancaNo início dos anos 40, as relações entre o Brasil e os Estados Unidos foram marcadas pela evolução da Segunda Guerra Mundial. De um lado, os Estados Unidos desejavam ter o Brasil como aliado político e militar, e pretendiam instalar bases militares no Nordeste brasileiro, com o objetivo principal de garantir a defesa do continente quanto a uma possível invasão da Alemanha e de seus aliados.
O Brasil assumia grande importância estratégica para a defesa do continente. Por sua proximidade relativa com a África, o Nordeste brasileiro se constituía num alvo provável de uma eventual invasão da América do Sul e, ao mesmo tempo, representava um local ideal para a partida de aeronaves que se dirigissem para a África e União Soviética desde o continente americano. A cidade de Natal apresentava grande interesse militar, podendo servir de base de apoio à travessia de aviões do Atlântico Sul e, no caso de uma eventual tentativa de invasão do continente, num ponto estratégico para um possível ataque ao Canal do Panamá.
Por outro lado, a extensão territorial e as riquezas naturais do Brasil conferiam ao país uma importância especial dentre todos os países da América Latina. Pela dimensão de seu território e por sua população o Brasil apresentava condições de liderar os demais países da América do Sul. Essa possibilidade assumia ainda maior relevo diante da indisfarçável simpatia do governo argentino pelas forças do Eixo.
continuação :
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/segunda-guerra-mundial/brasil-na-guerra.php
FEB
A Força Expedicionária Brasileira, conhecida pela sigla FEB, foi a força militar brasileira de 25.334 homens que lutou ao lado dos Aliados na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Constituída inicialmente por uma divisão de infantaria, acabou por abranger todas as forças militares brasileiras que participaram do conflito. Adotou como lema "A cobra está fumando", em alusão ao que se dizia à época que era "mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra".
A Itália, embora se encontrasse entre os vencedores, ficou numa posição de inferioridade em relação aos outros três, pois não conseguiu ampliar seus territórios coloniais.
Os EUA, por sua vez voltaram à antiga política de isolamento, interessados apenas nas suas próprias áreas de influência na América Latina e no Pacífico.
Assim, a Inglaterra e a França dominaram a Liga das Nações (organização mundial, que tinha como principal objetivo garantir a paz) e passaram a ditar as regras da política européia.
A Alemanha, obrigada a aceitar as humilhantes condições do Tratado de Versalhes, foi o grande perdedor da Primeira Guerra.
O período que se seguiu à guerra caracterizou-se por uma imensa luta entre as forças da esquerda (socialistas e comunistas), reforçadas pela Revolução Russa de 1917, e as forças conservadoras, que tiveram sua expressão máxima no nazismo e no fascismo.
A crise econômica de 1929 contribuiu de modo decisivo para aprofundar esse confronto, pois tanto o comunismo como o fascismo se apresentavam como alternativas para solucionar as dificuldades do período.
EFEITOS
A guerra mudou totalmente o mapa do mundo. Antigos impérios como a França e a Grã-Bretanha perderam muito de seu poder. Suas antigas colônias conseguiram a independência nas décadas seguintes. A Alemanha e o Japão, destruídos, foram ocupados pelos Aliados.
Os Estados Unidos e a União Soviética foram os grandes vencedores e praticamente dividiram o mundo entre si. O Leste europeu tornou-se uma área de influência soviética; a Europa Ocidental e o Japão passaram a girar em torno dos Estados Unidos. A Alemanha foi dividida entre as duas superpotências.
Lentamente, a Europa Ocidental e o Japão se recuperaram, colocando-se outra vez na liderança do desenvolvimento econômico mundial. Na década de 80, com a política de abertura do dirigente soviético Mikhail Gorbatchov, as tensões entre os blocos socialista e capitalista se reduziram. Talvez, finalmente, esteja afastado o perigo de uma nova guerra mundial.
POSIÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA
visita a Base de Natal voltando de CasablancaNo início dos anos 40, as relações entre o Brasil e os Estados Unidos foram marcadas pela evolução da Segunda Guerra Mundial. De um lado, os Estados Unidos desejavam ter o Brasil como aliado político e militar, e pretendiam instalar bases militares no Nordeste brasileiro, com o objetivo principal de garantir a defesa do continente quanto a uma possível invasão da Alemanha e de seus aliados.
O Brasil assumia grande importância estratégica para a defesa do continente. Por sua proximidade relativa com a África, o Nordeste brasileiro se constituía num alvo provável de uma eventual invasão da América do Sul e, ao mesmo tempo, representava um local ideal para a partida de aeronaves que se dirigissem para a África e União Soviética desde o continente americano. A cidade de Natal apresentava grande interesse militar, podendo servir de base de apoio à travessia de aviões do Atlântico Sul e, no caso de uma eventual tentativa de invasão do continente, num ponto estratégico para um possível ataque ao Canal do Panamá.
Por outro lado, a extensão territorial e as riquezas naturais do Brasil conferiam ao país uma importância especial dentre todos os países da América Latina. Pela dimensão de seu território e por sua população o Brasil apresentava condições de liderar os demais países da América do Sul. Essa possibilidade assumia ainda maior relevo diante da indisfarçável simpatia do governo argentino pelas forças do Eixo.
continuação :
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/segunda-guerra-mundial/brasil-na-guerra.php
FEB
A Força Expedicionária Brasileira, conhecida pela sigla FEB, foi a força militar brasileira de 25.334 homens que lutou ao lado dos Aliados na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Constituída inicialmente por uma divisão de infantaria, acabou por abranger todas as forças militares brasileiras que participaram do conflito. Adotou como lema "A cobra está fumando", em alusão ao que se dizia à época que era "mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra".
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