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A organização da Companhia de Carros de Ferro do Jardim Botânico (1862) ocorreu por intermédio da ação do empresário brasileiro Barão de Mauá.
Irineu Evangelista de Souza (o Barão de Mauá), comprou a concessão para construir a estrutura de transporte público da região do Jardim Botânico, em 1862. A partir dai, investiu em sua instalação, afirmando a primeira linha da América Latina que contou com bondes de funcionamento elétrico.
Organização da Companhia de Carros de Ferro do Jardim Botânico em 1862: resumo
- Concessão comprada pelo Barão de Mauá em 1862;
- Instalou a primeira frota de bondes elétricos da América Latina;
- Fazia o trajeto Lago da Carioca e Largo do Machado;
- A empresa faliu em 1866, por complicações financeiras;
Outras realizações importantes do empresário brasileiro Irineu Evangelista de Souza (o Barão de Mauá), são:
- Fundou bancos: Mauá, MacGregor & Cia e Casa Mauá & Cia;
- Criou a ferrovia Petrópolis - Vale do Paraíba;
- Instalou a linha telegráfica entre Brasil e Europa;
- Investiu em várias empresas de logística, ligadas principalmente a navegação do Amazonas, e as estradas de ferro.
É importante notar que as realizações de Mauá aconteceram em um contexto de escravidão no Brasil. Perceber tamanhos investimentos industriais e em estrutura num período em que pessoas ainda eram utilizadas como objetos no trabalho escravo, é bastante interessante para se perceber as contradições do Brasil.
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Matéria: História
Nível: Ensino fundamental