Os parágrafos do texto abaixo estão fora de ordem. Cabe a você organizá-los em um texto lógico, coerente. Para isso, leia-os atentamente e depois, utilizando-se dos números que antecedem cada um dos parágrafos, assinale a alternativa que registra a seqüência correta.
Pobreza e desigualdade
1. O texto indica que o crescimento econômico experimentado nos últimos anos não se traduziu na redução das assimetrias entre as regiões. De acordo com o relatório, 80% das riquezas do planeta se concentram nas nações mais ricas, ao passo que os 20% restantes se dividem entre os 5 bilhões que vivem nas regiões menos favorecidas. Dos 73 países analisados, a desigualdade cresceu em 48 durante os últimos 25 anos, permaneceu igual em16 e diminuiu em apenas nove.
2. "O Estado da Desigualdade", relatório divulgado pela ONU na última semana, é um documento de grande relevância por ao menos duas razões: faz um levantamento sem equivalente sobre as condições de desenvolvimento ao redor do globo e chama a atenção para a distinção, nem sempre encarada com o matiz necessário, entre desigualdade e pobreza.
3. São números que reforçam a necessidade de que as políticas econômicas sejam formuladas de par com estratégias de inclusão. O aquecimento da economia não basta para a erradicação da pobreza. Da mesma maneira, faz-se necessária uma concentração de esforços para incentivar o multilateralismo comercial. Enquanto os países desenvolvidos não reduzirem as barreiras impostas aos produtos exportados pelos países em desenvolvimento, o ônus continuará a recair sobre os mais pobres.
4. O documento da ONU enfoca os desequilíbrios entre crescimento econômico e desenvolvimento social. Nesse sentido, contribui para jogar luz sobre a necessidade de promoção de um desenvolvimento sustentado. Chama atenção, por exemplo, o fato de que a desigualdade tenha crescido em países como os EUA, o Canadá e o Reino Unido. E que a China, campeã de crescimento nos anos 1990, já seja um dos países mais desiguais do mundo, em que os 10% mais ricos ganham 18 vezes mais do que os 40% mais pobres.
Folha de S.Paulo. 1º/09/2005, p.A2.
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1. O texto indica que o crescimento econômico experimentado nos últimos anos não se traduziu na redução das assimetrias entre as regiões. De acordo com o relatório, 80% das riquezas do planeta se concentram nas nações mais ricas.Ao passo que os 20% restantes se dividem entre os 5 bilhões que vivem nas regiões menos favorecidas dos 73 países analisados. A desigualdade cresceu em 48 durante os últimos 25 anos, permaneceu igual em16 e diminuiu em apenas nove.
2. "O Estado da Desigualdade", relatório divulgado pela ONU na última semana, é um documento de grande relevância por ao menos duas razões: faz um levantamento sem equivalente sobre as condições de desenvolvimento ao redor do globo e chama a atenção para a distinção, nem sempre encarada com o matiz necessário, entre desigualdade e pobreza.
3. São números que reforçam a necessidade de que as políticas econômicas sejam formuladas de par com estratégias de inclusão. O aquecimento da economia não basta para a erradicação da pobreza. Da mesma maneira, faz-se necessária uma concentração de esforços para incentivar o multilateralismo comercial. Enquanto os países desenvolvidos não reduzirem as barreiras impostas aos produtos exportados pelos países em desenvolvimento, o ônus continuará a recair sobre os mais pobres.
4. O documento da ONU enfoca os desequilíbrios entre crescimento econômico e desenvolvimento social. Nesse sentido, contribui para jogar luz sobre a necessidade de promoção de um desenvolvimento sustentado. Chama atenção, por exemplo, o fato de que a desigualdade tenha crescido em países como os EUA, o Canadá e o Reino Unido. E que a China, campeã de crescimento nos anos 1990, já seja um dos países mais desiguais do mundo, em que os 10% mais ricos ganham 18 vezes mais do que os 40% mais pobres.
Folha de S.Paulo. 1º/09/2005, p.A2.
2. "O Estado da Desigualdade", relatório divulgado pela ONU na última semana, é um documento de grande relevância por ao menos duas razões: faz um levantamento sem equivalente sobre as condições de desenvolvimento ao redor do globo e chama a atenção para a distinção, nem sempre encarada com o matiz necessário, entre desigualdade e pobreza.
3. São números que reforçam a necessidade de que as políticas econômicas sejam formuladas de par com estratégias de inclusão. O aquecimento da economia não basta para a erradicação da pobreza. Da mesma maneira, faz-se necessária uma concentração de esforços para incentivar o multilateralismo comercial. Enquanto os países desenvolvidos não reduzirem as barreiras impostas aos produtos exportados pelos países em desenvolvimento, o ônus continuará a recair sobre os mais pobres.
4. O documento da ONU enfoca os desequilíbrios entre crescimento econômico e desenvolvimento social. Nesse sentido, contribui para jogar luz sobre a necessidade de promoção de um desenvolvimento sustentado. Chama atenção, por exemplo, o fato de que a desigualdade tenha crescido em países como os EUA, o Canadá e o Reino Unido. E que a China, campeã de crescimento nos anos 1990, já seja um dos países mais desiguais do mundo, em que os 10% mais ricos ganham 18 vezes mais do que os 40% mais pobres.
Folha de S.Paulo. 1º/09/2005, p.A2.
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