O artigo Multiculturalismo e Educação: um desafio histórico para a escola*, de Adélia Cristina Tortoreli Morante e João Luiz Gasparin, ainda que tenha sido resultado de uma apresentação dos autores no Seminário Nacional de Estudos e Pesquisas, na UNICAMP, no ano de 2006, é ainda muito expressivo por apresentar, de forma bastante abrangente e didática, vários conceitos fundamentais acerca de cultura, multiculturalismo, diversidade e pluralidade cultural, identidade e outros termos afins que, até hoje, são recorrentes em estudos da área da Educação.
O que nos interessa, nesta ATD, é uma reflexão acerca da leitura no contexto da escola que, como vocês sabem, tem tido de lidar, de forma cada vez mais concreta, com discriminações, preconceitos, intolerâncias...
E como a leitura se situa nesse contexto? A proposta desta ATD é, então, que, a partir do que vimos em nossas primeiras aulas-texto e VAs, você registre, aqui:
1- um comentário à citação de Peter Mclaren, feita pelos autores na pág.17:
Em primeiro lugar, o conceito de experiência do estudante é validado como uma fonte primária de conhecimento, e a subjetividade do estudante é vista como um repositório de significados, construído em camadas e muitas vezes contraditório. [...] Em segundo lugar, tal pedagogia tenta oferecer aos estudantes os meios críticos para negociar e traduzir criticamente suas próprias experiências e formas de conhecimento subordinado. [...] Em terceiro lugar, um discurso radical de pedagogia deve incorporar uma teoria da leitura crítica viável que enfoque os interesses e pressupostos que informam a própria geração do conhecimento. Isso é particularmente importante para o desenvolvimento de uma pedagogia, como diria Paulo Freire, para ler tanto a palavra quanto o mundo (MCLAREN, 2000 b, p.43).
Para elaborar seu comentário, pense no que vimos sobre a relação entre autor, texto e leitor e “leitura do mundo”; considere, também, o artigo que contextualiza esta proposta. Seu comentário deve ter entre 5 e 8 linhas.
2- um paralelo (de, no máximo, 10 linhas) entre a citação (que vem abaixo transcrita) feita pelos autores na pág.17 e a Aula-texto 1 de Leitura e Produção de Texto:
Ao ler, produzimos um texto dentro de um texto, ao interpretar, criamos um texto sobre um texto, e, ao criticar, construímos um texto contra um texto. Ler o mundo e a palavra significa compreender os códigos culturais e genéricos que nos capacitam a construir uma história a partir das palavras – histórias que podemos contar com nossas próprias palavras e a partir de pontos de vista diferentes. Interpretar significa ser capaz de tematizar e de generalizar sobre as narrativas que constituem a experiência social: em resumo, significa ser capaz de desafiar os pressupostos e os motivos escondidos que constroem nossos sistemas de valores culturais dia a dia. Em outras palavras, refere-se ao ato de apropriar-se dos elementos ideológicos de nosso mundo social. Criticar significa compreender a construção da vida social como um modo de produção particular que pode ser analisado junto com outros textos culturais que falam para outros modos de discurso ético e formas de sociabilidade, a partir dos quais os estudantes podem ser chamados a basear sua ação social do mundo (SCHOLS apud MCLAREN, 2000b, p.45).
“Fazer um paralelo” entre dois textos é apontar os pontos convergentes e divergentes entres eles, isto é, mostrar o que têm em comum, aquilo em que contrastam e, se possível, chegar a uma conclusão a partir dele.
Respostas
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1. Ler não corresponde apenas a decifração dos códigos gráficos, a leitura ja é hoje, na atualidade, uma importante fase de aprendizagem que visa o desenvolvimento do senso crítico dos educandos e da formação de alunos conscientes da sua importância para a evolução da sociedade.
Paulo Freire, lutava por uma educação que não fosse mérito somente das classes sociais mais elevada, mas que tivesse qualidade de ensino também nas classes populares, sendo que a desigualdade social só terá um fim quando todas as pessoa, obtiverem um ensino de qualidade independente da classe social.
2. A visão defendida por Paulo Freire, era de que a leitura poderia mudar o mundo, se as entrelinhas fossem percebidas. O educando deve saber realizar um interpretação do mundo, é necessário que ele possa vislumbrar as intenções da leitura, que não se encontra perceptível nos códigos gráficos.
A medida que o educando conseguir perceber a interpretação das atitudes, das situações, o trabalho de interpretação da escrita foi válido.
Esse é o objetivo, direcionar a interpretação para as situações da vida, podendo agir de acordo com as percepções.
Paulo Freire, lutava por uma educação que não fosse mérito somente das classes sociais mais elevada, mas que tivesse qualidade de ensino também nas classes populares, sendo que a desigualdade social só terá um fim quando todas as pessoa, obtiverem um ensino de qualidade independente da classe social.
2. A visão defendida por Paulo Freire, era de que a leitura poderia mudar o mundo, se as entrelinhas fossem percebidas. O educando deve saber realizar um interpretação do mundo, é necessário que ele possa vislumbrar as intenções da leitura, que não se encontra perceptível nos códigos gráficos.
A medida que o educando conseguir perceber a interpretação das atitudes, das situações, o trabalho de interpretação da escrita foi válido.
Esse é o objetivo, direcionar a interpretação para as situações da vida, podendo agir de acordo com as percepções.
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