• Matéria: Biologia
  • Autor: vitoria5514teix
  • Perguntado 8 anos atrás

INTRODUÇÃO Sobre o programa HIV-Aids do governo federal

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respondido por: shay58
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Introdução
A epidemia de HIV/Aids apresenta-se como das mais complexas e desafi adoras
pandemias já enfrentadas pela humanidade. No Brasil, a epidemia é dinâmica,
devido aos contrastes sociais e regionais do Brasil, como também devido à
resposta do Estado e da sociedade brasileira, que vêm determinando importante
infl exão em um quadro que se mostrava preocupante.
Não cabe aqui repisar o sucesso das ações implementadas pelo Brasil ao longo
dessas três décadas de epidemia, mas reafi rmar o controle da disseminação do
HIV/Aids como desafi o permanente, o que demanda monitoramento acurado
e contínuo.
A epidemia brasileira constitui-se de subepidemias regionais distintas, cuja
compreensão demanda pesquisas de abrangência nacional que permitam coletar
dados em diferentes níveis de desagregação geográfi ca. Tais pesquisas devem
estabelecer parâmetros de referência para pesquisas locais, com populações
específi cas, com vulnerabilidade acrescida frente ao HIV/Aids.
Em que pese a existência de estudos brasileiros focalizando aspectos específi cos
relacionados à prevenção do HIV/Aids e suas interfaces com a sexualidade,
até o momento não se dispunha de pesquisas de abrangência nacional que
documentassem mudanças no comportamento sexual da população brasileira,
incluindo fatores associados à prevenção do HIV.
A pesquisa “Comportamento Sexual e Percepções da População Brasileira sobre
HIV/Aids”, em suas edições 1998 e 2005, foi realizada por iniciativa do Pro-
grama Nacional de DST/Aids em parceria com o Centro Brasileiro de Análise e
Planejamento (Cebrap) e permitiu comparações de cortes transversais temporais
e geográfi cos. Relatório preliminar contendo os primeiros resultados da segunda
edição da pesquisa foi apresentado em 2005, ao Ministério da Saúde.
Este suplemento da Revista de Saúde Pública apresenta os resultados da pesquisa
realizada em 2005, comparando, sempre que possível, seus achados com os da
edição de 1998. Foram enfatizadas mudanças no âmbito das representações,
comportamento, atitudes e práticas sexuais da população brasileira, e conheci-
mento sobre HIV/Aids, ocorridas nos últimos anos, a contar de 1998.
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