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A ditadura civil-militar surgiu a partir de um golpe de Estado apoiado pela classe elitista brasileira, que estava insatisfeita com as propostas do governo de João Goulart. O golpe foi efetuado em 1964, começando a época da ditadura.
No começo do governo o objetivo principal era centralizar o poder nas mãos dos militares. Eles impuseram uma série de regras e leis que são chamados de Atos Institucionais, esses que incluíam predominância da eleição presidencial por meio do voto indireto (o congresso vota em nome do povo) e anulação de de partidos políticos que já existiam. Foi organizada uma série de atos para tornar a ideia de ditadura algo positivo, foi disseminada e fortificada a ideia de nacionalismo. Uma das grandes marcas da ditadura foi a censura da época, que limitava a liberdade de expressão e ideais contrários ao governo. Muitos se opuseram e fizeram movimentos de resistência artística, como a chamada “imprensa nanica”, onde faziam o uso de figuras de linguagem para driblar a censura.
Com toda a censura e opressão do governo, vem os anos de 1969 e 1974, conhecidos como os mais violentos e repressivos de toda a ditadura, chamados de “anos de chumbo”. Foi um movimento de luta armada, que foi brutalmente contido.
Em 1979 João Batista Figueiredo deu continuidade a abertura política. Em 1985 Tancredo Neves é eleito ainda por meio do voto indireto, mas a população já tinha seus direitos de liberdade de expressão. Após a morte de Tancredo, pouco antes de assumir a presidência, José Sarney assume o governo e inicia a transição para a democracia.