• Matéria: Filosofia
  • Autor: karentaci5622
  • Perguntado 8 anos atrás

Tendemos a concordar que a distribuição isonômica do que cabe a cada um, no estado de direito, é o que permite, do ponto de vista formal e legal, dar estabilidade às várias modalidades de organizações instituídas no interior de uma sociedade. Isso leva Aristóteles a afirmar que a justiça é "uma virtude completa; porém, não em absoluto, e sim em relação ao nosso próximo"

Respostas

respondido por: Sabrinaalmeid4
132
Olá,

É correto afirmar que a função própria e universal atribuída à justiça, no estado de direito é:

Estabelecer a regência na relação mútua entre os homens, na medida em que isso seja possível por meio de leis.

   A  justiça muitas das vezes é vista como a maior das virtudes, que proverbialmente está descrita como " na justiça estão compreendidas, todas as virtudes".
   Por ser tão virtuosa fica a cargo dela estabelecer as relações que ocorrem socialmente, desde que isso possa ser medido diante da lei que os rege.


respondido por: yunnaxx
20

Resposta:

Estabelecer a regência na relação mútua entre homens, na medida em que isso seja possível por meio de leis.

Explicação:

Segundo Aristóteles, a justiça não é uma virtude completa em absoluto, existindo somente na relação do homem com seu próximo. Sendo assim, ela acontece mediante a obediência às leis e através da boa relação dos homens entre si. O equívoco das outras alternativas está em tomar a justiça como uma virtude proveniente unicamente do Estado, e a partir dele distribuída aos indivíduos. A Ética aristotélica assume a virtude como um exercício individual do bem agir, e nesse exercício se inclui o da virtude da justiça. A virtude, nesse sentido, não existe num sentido absoluto e normativo, mas se insere sempre num determinado contexto, numa dada situação.

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