Respostas
A Human Rights Watch assinalou no seu relatório anual de 2012 sobre a Colômbia, que esses paramilitares continuam a actuar de braço dado com os EUA.
Os EUA, apesar do conhecimento destes crimes, mantêm a ajuda para os próximos dois anos 500 milhões de dólares, destinada ao seu exército e à sua polícia colombiana. Obama concretizou no ano passado, o Tratado de comércio livre com a Colômbia.
A violência atingiu em particular as populações indígenas e continua a aumentar. A embaixada estado-unidense reconhece-o num telegrama de 26 de Fevereiro de 2010 intitulado “Violence Against Indigenous Shows Upward Trend”. Por isso, 34 grupos indígenas encontram-se á beira da extinção, o que acrescenta o carater genocida a esta violência.
Este telegrama de 2010 explica que “os assassínios de indígenas aumentam pelo segundo ano consecutivo”, um aumento de 50% em 2009 relativamente a 2008 e que “os indicadores de violência contra os indígenas agravaram-se novamente em 2009. Segundo a Organização nacional indígena de Colômbia (ONIC) as deslocalizações aumentaram 20% (de 3 212 para 3 649). Aumentaram ainda os desaparecidos e as ameaças.
A embaixada, baseando-se num estudo publicado pela antropóloga Esther Sánchez – estudo que o governo estado-unidense financiou -, assinala que os militares e paramilitares tomam os indígenas por alvo porque eles são “frequentemente vistos como colaboradores das FARC uma vez que coabitam nos mesmos territórios”.
A embaixada americana recusa a ideia de uma retirada dos territórios indígenas por parte do exército colombiano, reivindicação apresentada pela tribo awa. Isso é “inaplicável”, explica a embaixada, porque este território necessita de estar sob controlo face às riquezas que contém.
A embaixada estado-unidense reconhece explicitamente que “os investimentos de capital nos hidrocarbonetos”, bem como na borracha e na palmeira produtora de óleo, obrigam à violência contra os indígenas, explicando que os povos indígenas “provavelmente não abandonariam terras tidas como sagradas nas suas identidades culturais”. Ou seja, que não franqueariam voluntariamente a porta à exploração capitalista.
Obama mente quando finge interessar-se pelos direitos humanos. Os EUA excluiram Cuba da Cimeira das Américas mas apoiam a Colômbia, país onde se realiza a Cimeira, que intensamente viola os direitos humanos.
Resposta:
Em telegrama de 19 de Novembro de 2009, a embaixada dos EUA em Bogotá reconhece, que foram registadas 257 089 vítimas dos paramilitares de extrema-direita.
A Human Rights Watch assinalou no seu relatório anual de 2012 sobre a Colômbia, que esses paramilitares continuam a actuar de braço dado com os EUA.
Os EUA, apesar do conhecimento destes crimes, mantêm a ajuda para os próximos dois anos 500 milhões de dólares, destinada ao seu exército e à sua polícia colombiana. Obama concretizou no ano passado, o Tratado de comércio livre com a Colômbia.
A violência atingiu em particular as populações indígenas e continua a aumentar. A embaixada estado-unidense reconhece-o num telegrama de 26 de Fevereiro de 2010 intitulado “Violence Against Indigenous Shows Upward Trend”. Por isso, 34 grupos indígenas encontram-se á beira da extinção, o que acrescenta o carater genocida a esta violência.
Este telegrama de 2010 explica que “os assassínios de indígenas aumentam pelo segundo ano consecutivo”, um aumento de 50% em 2009 relativamente a 2008 e que “os indicadores de violência contra os indígenas agravaram-se novamente em 2009. Segundo a Organização nacional indígena de Colômbia (ONIC) as deslocalizações aumentaram 20% (de 3 212 para 3 649). Aumentaram ainda os desaparecidos e as ameaças.
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