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Durante sua gestão, fica conhecido nacionalmente pelo programa de caça aos "marajás", funcionários públicos que recebem salários milionários. Candidato à Presidência da República em 1989 pelo Partido da Reconstrução Nacional (PRN), derrota Luís Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), no segundo turno.
Assume o cargo anunciando medidas econômicas drásticas, como o bloqueio dos saldos das contas bancárias superiores a 50 mil cruzados - a moeda na época. Escândalos e denúncias de corrupção marcam seu governo e provocam a abertura do processo de impeachment.
É afastado da Presidência em outubro de 1992 e renuncia ao mandato durante a sessão de julgamento no Senado, em dezembro do mesmo ano. Apesar disso, é proibido de exercer qualquer função pública por oito anos. Muda-se então para Miami, Estados Unidos, onde vive até abril de 1998.
De volta a Brasília, escolhe São Paulo como domicílio eleitoral e anuncia a intenção de concorrer às eleições para a prefeitura da cidade em 2000
A caça aos marajás foi uma promessa de campanha de Fernando Affonso Collor de Mello, que usou desse slogan para se mostrar como um candidato que iria combater a corrupção e eventuais desvios de verbas e irregularidades.
Com isso, Collor se apresentou como “Guardião da moral” e conquistou os votos dos brasileiros na eleição presidencial de 1989, conseguindo se eleger presidente da república.
A caça aos Marajás:
Durante sua gestão no estado de Alagoas buscou estrategicamente o combate a alguns funcionários públicos que recebiam salários desproporcionais a função ocupada e também aos funcionários “fantasmas” (pessoas que recebiam mas não trabalhavam) esses funcionários ficaram conhecidos como Marajás, pois viviam uma vida tranquila garantida com recursos públicos.
Como Collor resolveu combater esses funcionários ele recebeu o apelido de “Caçador de Marajás” pela opinião pública que via com bons olhos a descoberta desses escândalos.
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