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Antes que a nossa colonização se efetivasse, a partir de 1530, toda a Europa tinha grande interesse nas especiarias vendidas nas Índias. As ervas, frutos, raízes e sementes do mundo oriental serviam para a preparação de remédios, a fabricação de manufaturas e o tempero da comida. No século XV, o advento das grandes navegações – lideradas pelas nações ibéricas – objetivava a conquista de uma rota que ligasse a Europa aos comerciantes indianos, tamanho era o interesse por esses produtos.
Envolvidos em tal projeto, os portugueses acabaram conquistando uma rota de chegada ao Oriente por meio da circunavegação da África. Tal rota, apesar de cumprir o seu objetivo, acabou não sendo economicamente viável por conta do grande tempo gasto na viagem e a concorrência de outros povos que já comercializavam com os indianos. Dessa forma, a possibilidade de se vender e consumir as especiarias em Portugal acabou não sendo concretizada.
Nos séculos XVI e XVII, a exploração da região amazônica acabou surgindo como uma solução para o papel econômico anteriormente desempenhado pelas especiarias indianas. Afinal, esse espaço do território colonial acabou se mostrando rico em frutas, sementes, raízes e outras plantas que tinham finalidades medicinais e culinárias. Cacau, cravo, guaraná, urucum, poaia e baunilha foram alguns dos produtos que ficaram conhecidos como as tais “drogas do sertão”.
Envolvidos em tal projeto, os portugueses acabaram conquistando uma rota de chegada ao Oriente por meio da circunavegação da África. Tal rota, apesar de cumprir o seu objetivo, acabou não sendo economicamente viável por conta do grande tempo gasto na viagem e a concorrência de outros povos que já comercializavam com os indianos. Dessa forma, a possibilidade de se vender e consumir as especiarias em Portugal acabou não sendo concretizada.
Nos séculos XVI e XVII, a exploração da região amazônica acabou surgindo como uma solução para o papel econômico anteriormente desempenhado pelas especiarias indianas. Afinal, esse espaço do território colonial acabou se mostrando rico em frutas, sementes, raízes e outras plantas que tinham finalidades medicinais e culinárias. Cacau, cravo, guaraná, urucum, poaia e baunilha foram alguns dos produtos que ficaram conhecidos como as tais “drogas do sertão”.
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