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Para o professor do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Maurício Barros de Castro, há um discurso recorrente, entre especialistas, de que o samba atingiu maior sofisticação com compositores brancos, letrados e de classe média.
"Ou seja, é uma forma de ver o samba como algo primitivo, um ritmo menor, e de tentar afastá-lo das suas referências identitárias: a cultura afro-brasileira, a relação com a afrorreligiosidade", diz o pesquisador, em entrevista à DW Brasil.
Castro lança neste mês o livro Nos quintais do samba da Grande Madureira: história, memória e imagens de ontem e hoje (Editora Olhares, 2016) e é também autor de Zicartola: política e samba na casa de Cartola e Dona Zica (Azougue Editorial, 2 ed., 2013).