Desde o surgimento dos chatbots ou chatterbots na década de 1960, esses “robôs” vêm evoluindo e a cada dia “adquirem” novas capacidades. A seguir, veja como tudo começou no artigo A evolução dos chatterbots: PLN, I.A. e difusão cultural de Edio Roberto Manfio e Fábio Moreno.
“Desenvolvido por Joseph Weizenbaum em 1966, o Eliza simulava um psicólogo (WEIZENBAUM, 1966). Utilizava-se das frases do usuário para construção das perguntas e com isso dar seguimento à ‘consulta’. As perguntas realizadas faziam com que os ‘pacientes’ se aprofundassem em seus problemas em detalhes (WALLACE, 2004).
Quando Eliza foi disponibilizado para conversação entre pessoas não especialistas da área de Inteligência Artificial, estas ficaram horas revelando seus problemas pessoais para máquina, pensando ser este um psicólogo real. Pacientes acreditavam que o robô realmente entendia seus problemas e até mesmo alguns psicólogos acreditavam que esta máquina poderia ajudar os pacientes de forma construtiva (WALLACE, 2004).
Weizenbaum ficou surpreso com a reação das pessoas que interagiam com o robô e por essas não serem capazes de distinguir uma conversa com uma pessoa de uma conversa com uma máquina. Tal situação marcou os primeiros passos de pesquisa sobre Inteligência Artificial.
O Eliza era implementado em poucas linhas de código, trabalhava com truques semânticos e usava frases prontas quando não conseguia transformar as respostas em perguntas. Seu principal método era procurar chaves e também o sujeito e verbo na frase transformando “eu” em “você”, por exemplo, além de utilizar o resto da frase para construção da mensagem (WEIZENBAUM, 1966). [...]
Na década de 70 e 80, foram desenvolvidos vários outros chatterbots para as mais variadas finalidades como o LUNAR (WOODS, 1973), que respondia sobre rochas lunares. Havia também outros sistemas bem interessantes como RENDEZVOUS, PHILIQA, LADDER, CHAT-80, TEAM e JANUS.
Nesta geração, ALICE (WALLACE, 2004) se destaca como sendo uma evolução de Eliza. Esse chatterbot opera com a Linguagem de Marcação da Inteligência Artificial (Artificial Intelligence Markup Language, doravante AIML) desenvolvida por Wallace que permite a usuários criarem seus próprios robôs. Esta linguagem é baseada em tags iguais ao padrão eXtensible Markup Language (XML). Outra característica desta linguagem é a possibilidade do robô ser programado para aprender informações passadas, como por exemplo, o nome do usuário (MIKIC, 2012).
Um dos maiores problemas do AIML é quando alguma mensagem de entrada não foi programada em sua base de conhecimento, assim o sistema não pode dar uma resposta sobre o assunto (MIKIC, 2012).
[...] Atualmente existem os mais variados tipos de chatterbots como jogos on-line de perguntas e respostas, novas versões do Eliza, robôs temáticos entre outros. Uma coletânea destes robôs que podem ser acessada pelo endereço eletrônico chatbots.org.”
Fonte: Manfio, E. R.; Moreno, F. A evolução dos chatterbots: PNL, I.A. e difusão cultural. 2016. p.2-3. Disponível em: . Acesso em: 20 jun. 2017.
Com base na interpretação do artigo de Manfio e Moreno sobre chatbots, é correto afirmar que:
Escolha uma:
a. O ELIZA opera com a Linguagem de Marcação da Inteligência Artificial (Artificial Intelligence Markup Language, doravante AIML).
b. O ALICE opera com a Linguagem de Marcação da Inteligência Artificial (Artificial Intelligence Markup Language, doravante AIML). Correto
c. O ELISA podia ser programado para aprender informações passadas, por exemplo, o nome do usuário.
d. O ALICE tinha como principal método procurar chaves e também o sujeito e o verbo na frase, transformando “eu” em “você”, além de usar o resto da frase para construção da mensagem.
Respostas
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57
O ALICE opera com a Linguagem de Marcação da Inteligência Artificial (Artificial Intelligence Markup Language, doravante AIML).
Anônimo:
RESPOSTA CORRETA!!
respondido por:
26
O ALICE opera com a Linguagem de Marcação da Inteligência Artificial (Artificial Intelligence Markup Language, doravante AIML). "CORRIGIDA PELO AVA"
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