Ao propor o seu método indiciário para a escrita da História, o italiano Carlo Ginzburg estabeleceu uma relação desse método com a semiótica médica, "disciplina que permite diagnosticar as doenças inacessíveis à observação direta na base de sintomas superficiais, as vezes irrelevantes aos olhos do leigo". Segundo a análise de Ginzburg, tal relação permite concluir que: a história só pode ser escrita a partir dos sinais deixados pelos homens ao longo do tempo. o historiador utiliza como método as mesmas práticas adotadas pelos cientistas, partindo da semiótica para valorizar as questões ligadas ao mental. o historiador busca indícios, pistas e sinais, aparentemente irrelevantes, para descrever uma realidade complexa que não seria cientificamente experimentável. o historiador toma o homem como experimento para compor sua narrativa por meio dos indícios encontrados nos documentos escritos. a escrita da história utiliza de métodos experimentais para compor a veracidade dos fatos.
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Olá,
no livro Mitos, Emblemas e Sinais, Carlos Ginzburg compara o trabalho do historiador ao de um detetive, como nas obras de ficção policiais, pois reconstruímos o passado através de vestígios.
É impossível voltar ao passado. Desta forma, no presente, o historiador como um detetive procura as reminiscências do passado para representá-lo e analisá-lo.
Bons estudos!
no livro Mitos, Emblemas e Sinais, Carlos Ginzburg compara o trabalho do historiador ao de um detetive, como nas obras de ficção policiais, pois reconstruímos o passado através de vestígios.
É impossível voltar ao passado. Desta forma, no presente, o historiador como um detetive procura as reminiscências do passado para representá-lo e analisá-lo.
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