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CAPÍTULO 3 - Despedida às travessuras
Assim que ganhou intimidade com a nova casa, Leonardo pôs em prática suas tradicionais traquinagens: atormentava os transeuntes, os clientes de seu padrinho e os vizinhos. Mas o barbeiro, velho solitário, se encantou pelo garoto e via todas suas diabruras como brincadeiras inocentes. Logo começou a fazer planos para o garoto, considerando que mesmo com seu temperamento havia de arranjar algo para fazer, lembrando de que ele mesmo
“arranjou
-
se”, mas sem explicar bem como. Então pensou em mandar Leonardo para
estudos em Coimbra, mas decidiu que ele deveria ser um clérigo, rezar missas, e assim provaria à vizinhança a bondade que enxergava no garoto. Aos nove anos Leonardo soube dos planos de seu padrinho, que lhe deu alguns últimos dias para se divertir em suas travessuras. O menino, que não gostava nem de ir à missa, pouca atenção deu ao planejamento feito e concentrou-
se na “permissão” a ele
concedida, e saiu a fazer suas brincadeiras. O narrador explica um costume da época, uma procissão que se realizava geralmente às quartas-feiras, por padres e irmãos, num caminho que representava a via sacra.No meio
do evento religioso,
outros “devotos”, jovens garotos, se divertiam ao zombar das rezas
e cantos, gritando obscenidades e atormentando os seguidores. Vendo tal movimento
Leonardo resolve, no uso de sua “permissão”, se embrenhar na “festa”. Conhece outros
dois garotos de sua idade e quando percebe está no fim da via-sacra, na Igreja do Bom Jesus
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