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Olá!
O problema fundamental da moral nos leva a problematizar duas questões: primeiramente, o que torna um impulso ou ação algo bom? E segundo, qual é o bem último, o bem derivado de todos os outros?
Exemplo de bem último é a segurança, mas para obter segurança é preciso ter outros bens, tal como armas para defesa, paz social, etc.
Um dos filósofos que responde a esse problema é John Stuart Mill, com a sua teoria de ética utilitarista.
Segundo ele, o último bem é sempre a felicidade. Tudo o que as pessoas fazem é para atingir esse estado emocional.
E para ele, com relação ao que torna uma ação boa, é o maior número de pessoas que ela alcance, isso a tornará correta.
Podemos criticar a sua teoria da seguinte forma: a felicidade não é um estado constante, portanto, a sua busca contínua pode gerar a obsessão e, consequentemente, a infelicidade; o contrário do que o indivíduo estava buscando.
E por mais que a felicidade seja o bem último, não é possível que as pessoas usem estratégias e bens intermediários moralmente errados para alcançá-la? Imagine um funcionário que tenta derrubar seu colega para subir de cargo.
E com relação ao maior número de pessoas atingidas pela atitude correta; é justo ou mesmo moralmente ético pensar assim? E se, buscando o bem da maioria, você prejudicar uma minoria?
Talvez seja um exemplo banal, mas pense em como as ruas e calçadas são construídas; levam em conta apenas como é a maior parte da população. E aqueles com necessidades especiais sofrem com a falta de acessibilidade.
É correto sacrificar o bem estar de uma minoria pela maioria? Esse conflito pode e costuma acontecer, colocando em cheque a visão utilitarista de Mill.
Espero ter ajudado!
O problema fundamental da moral nos leva a problematizar duas questões: primeiramente, o que torna um impulso ou ação algo bom? E segundo, qual é o bem último, o bem derivado de todos os outros?
Exemplo de bem último é a segurança, mas para obter segurança é preciso ter outros bens, tal como armas para defesa, paz social, etc.
Um dos filósofos que responde a esse problema é John Stuart Mill, com a sua teoria de ética utilitarista.
Segundo ele, o último bem é sempre a felicidade. Tudo o que as pessoas fazem é para atingir esse estado emocional.
E para ele, com relação ao que torna uma ação boa, é o maior número de pessoas que ela alcance, isso a tornará correta.
Podemos criticar a sua teoria da seguinte forma: a felicidade não é um estado constante, portanto, a sua busca contínua pode gerar a obsessão e, consequentemente, a infelicidade; o contrário do que o indivíduo estava buscando.
E por mais que a felicidade seja o bem último, não é possível que as pessoas usem estratégias e bens intermediários moralmente errados para alcançá-la? Imagine um funcionário que tenta derrubar seu colega para subir de cargo.
E com relação ao maior número de pessoas atingidas pela atitude correta; é justo ou mesmo moralmente ético pensar assim? E se, buscando o bem da maioria, você prejudicar uma minoria?
Talvez seja um exemplo banal, mas pense em como as ruas e calçadas são construídas; levam em conta apenas como é a maior parte da população. E aqueles com necessidades especiais sofrem com a falta de acessibilidade.
É correto sacrificar o bem estar de uma minoria pela maioria? Esse conflito pode e costuma acontecer, colocando em cheque a visão utilitarista de Mill.
Espero ter ajudado!
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