Lei seca prevê prisão para quem dirige após beber. O desafio é a fiscalização. [...] A nova lei passou a valer em todo o país: é ilegal dirigir com concentração a partir de dois decigramas de álcool por litro de sangue. [...] [...] [...] A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu 296 motoristas e multou 369 nos primeiros dez dias de vigor da Lei 11.705, que busca impedir que motoristas dirijam após consumir bebidas alcoólicas. (BAHIA, 2008, p. 6). Na fiscalização do cumprimento da nova lei, os policiais brasileiros têm utilizado aparelhos, conhecidos como bafômetros, que permitem a avaliação da concentração de álcool no sangue do motorista a partir de amostras de ar expirado. Embora existam alguns tipos de bafômetros, todos eles são fundamentados em reações químicas envolvendo o álcool etílico, presente no hálito da pessoa, e um reagente. O mais convencional utiliza a reação representada a seguir: 3CH 3CH2OH + 2K2Cr2O7 + 8H2SO4 3CH3COOH + 2Cr2 (SO4)3 + 2K2SO4 + 11H2O. O bafômetro mais usado entre os policiais, no Brasil, é o de célula de combustível, que utiliza a reação de oxidação do álcool etílico pelo oxigênio. Aspectos relacionados ao tema abordado no texto permitem afirmar: (01) Na reação química ocorrida em um dispositivo do bafômetro convencional, o nitrato de prata funciona de forma equivalente a uma enzima no sistema biológico, reduzindo a energia de ativação necessária à reação. (02) A célula de combustível utilizada no bafômetro mede uma ddp alternada, proveniente do deslocamento dos elétrons na reação química. (04) O álcool etílico é o agente redutor nas reações químicas que ocorrem nos bafômetros. (08) A resposta diferenciada das pessoas ao álcool reflete, entre outros fatores, variações genéticas entre os indivíduos, expressas em diferenças metabólicas. (16) A concentração de dois decigramas de álcool por litro de sangue pode ser identificada em uma solução preparada misturando-se 0,1g de álcool puro a 0,5L de água. (32) Nos pulmões o etanol presente no sangue passa, parcialmente, para o ar alveolar por transporte ativo, podendo ser detectado pelo bafômetro.
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(1) Verdadeiro, o AgNO3 é o catalisador da reação, reduzindo sua energia de ativação, o que aumenta a velocidade.
(2) Incorreto. A corrente é contínua, o fluxo dos elétrons ocorre em uma única direção na reação redox entre o álcool etílico e o dicromato de potássio.
(4) Verdadeiro, o álcool é oxidado, então é agente redutor.
(8) Verdadeiro, diferenças metabólicas podem gerar diferentes respostas após ingestão de álcool, algumas pessoas metabolizam o composto mais rápido do que outras.
(16) Verdadeiro. 1 decigrama é 0,1g, então 2 decigramas por litro é 0,2g/1L . Se reduzirmos tanto o volume e a massa pela metade mantemos a proporção. 0,1g/0,5L está correto.
(32) Incorreto, o etanol passa por transporte passivo, devido às diferenças de pressão parcial de etanol no sangue (maior pressão parcial) e no ar pulmonar (menor pressão), ele difunde de forma passiva.
(2) Incorreto. A corrente é contínua, o fluxo dos elétrons ocorre em uma única direção na reação redox entre o álcool etílico e o dicromato de potássio.
(4) Verdadeiro, o álcool é oxidado, então é agente redutor.
(8) Verdadeiro, diferenças metabólicas podem gerar diferentes respostas após ingestão de álcool, algumas pessoas metabolizam o composto mais rápido do que outras.
(16) Verdadeiro. 1 decigrama é 0,1g, então 2 decigramas por litro é 0,2g/1L . Se reduzirmos tanto o volume e a massa pela metade mantemos a proporção. 0,1g/0,5L está correto.
(32) Incorreto, o etanol passa por transporte passivo, devido às diferenças de pressão parcial de etanol no sangue (maior pressão parcial) e no ar pulmonar (menor pressão), ele difunde de forma passiva.
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