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Quando o Estado de São Paulo precipitou a revolta contra o governo provisório de Vargas seus lideres tinham a expectativa da automática adesão de outros Estados Brasileiros, dada a solidariedade manifestada por parte das elites políticas dos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e do então Mato Grosso, assim, os políticos de São Paulo esperavam apenas um breve conflito militar com uma rápida marcha para o Rio de Janeiro, até então a capital do país, para depor Getúlio Vargas. Logo, os revoltosos não organizaram um sistema defensivo em suas fronteiras contra possíveis ofensivas militares dos Estados vizinhos. No entanto, a solidariedade daqueles Estados não se traduziu em apoio efetivo e, com a espera por parte dos paulistas pelos apoios supostamente prometidos, Getúlio Vargasteve tempo de articular uma reação militar de modo a sufocar a revolução ainda nos seus estágios iniciais, obrigando o Estado de São Paulo a ter de improvisar em pouco tempo um amplo sistema militar defensivo em suas fronteiras contra a ofensiva de tropas de todos os Estados brasileiros com a exceção do Mato Grosso que se tornou o único Estado aliado dos paulistas. Após quase três meses de intensos combates nos quatro cantos do Estado o conflito foi encerrado em 2 de outubro de 1932 com a rendição do Exército Constitucionalista
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