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CEARÁ COLÔNIA – INÍCIO DA OCUPAÇÃO
O clima árido, não apresentava atrativos econômicos (metais preciosos ou especiarias). Então os objetivos no início da ocupação foram: proteger a região das invasões estrangeiras (franceses) e servir de ponto de apoio para a ocupação da região Norte. A 1ª tentativa oficial de ocupação foi em 1603 por Pero Coelho de Sousa que teve o direito de explorar a região fundando os fortes: São Tiago (Rio Ceará, foi destruído pelos índios) e São Lourenço (Rio Jaguaribe, não resistiu às secas de 1605 a 1607 e aos ataques indígenas). Na 2ª tentativa oficial entre 1607 e 1608 com Francisco Pinto e Luis Figueiras, jesuítas vieram catequizar os índios, mas foram atacados pela tribo dos Tacarijus. Somente na 3ª tentativa oficial, Martim Soares Moreno entre 1611 a 1631 conseguiu êxito, sendo considerado pela historiografia tradicional como o grande fundador do Ceará. Fundou Forte São Sebastião, era hábil com os índios, começou a desenvolver a pecuária e a cana-de-açúcar.
A presença holandesa no Ceará teve como objetivo servir de apoio a dominação de Pernambuco conquistando o Forte São Sebastião em 1937, o forte foi destruído e os holandeses expulsos do Ceará pelos índios em 1649, liderado por Matias Beck, após o retorno fundaram o Forte Shoonenborch que em 1654 foi tomado pelos portugueses, passando a se chamar Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção. De 1621 A 1656 O Ceará era dominado pelo Maranhão, de 1656 a 1799 passou a ser subordinado pelo Pernambuco.
ECONOMIA NA COLÔNIA
A pecuária a partir do final do século XVII, contribuiu para o povoamento dos sertões, mas a populações não conseguia cuidar da grande quantidade de gado a foi a venda do gado nas feiras de Pernambuco, Bahia e Minas Gerais. Porém nos longos caminhos, o gado chegava magro e sem valor, daí o motivo da comercialização do gado abatido.
As Charqueadas na metade do século XVIII contribuíram para o desenvolvimento de núcleos urbanos e uma diversificação da produção local, com o couro, sobretudo. O couro fez surgir uma "civilização do couro" e o principal produtor de charque, Aracati, as oficinas propagaram-se para Acaraú, Sobral, Camocim e Granja. Dali a carne era levada para Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, onde serviria de alimento para pobres e escravos. · No final do século XVIII, devido às secas (1777-78 e 1790 a 1793), à concorrência gaúcha e ao desenvolvimento da cotonicultura, o charque entrou em decadência.
O Algodão já conhecido pelos índios começou por pequeno cultivo, mas com o aumento da demanda externa (provocada pela revolução industrial e pela guerra de independência dos EUA – 1774-83) teve uma grande expansão. A cotonicultura foi praticada não só em latifúndios, mas também em médias e pequenas propriedades, possibilitando o binômio gado-algodão. Pouco empregou a mão-de-obra negra. Fortaleza tornou-se o maior centro coletor da produção algodoeira interiorana, fato que contribuiu para consolidá-la como principal núcleo urbano do Ceará na segunda metade do século XIX. O auge do algodão cearense aconteceu durante a guerra da secessão norte-americana (1861-64), também se desenvolveram no Ceará colonial as lavouras de subsistência que alimentava a população local.
O Ceará foi transformando-o em capitania real por Martim Soares Moreno, que se tornou o donatário da região.
O local era inóspito e ocupado por indígenas que eram resistentes a ocupação.
O clima era árido e havia poucos recursos hídricos.
Moreno optou por estratégia de ocupação fazer amizade com os indígenas e ser bem quisto por eles.
Essa amizade entre o capitão da região e os indígenas desagradavam o governo de Portugal, que acreditava que ocupações deveriam ser obtidas através de força e religião.
Após algum tempo o império passou a enviar soldados e capelães para a região de modo a acelerar o processo de desbravamento, povoamento e extração de matérias-primas.
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