A partilha da África entre os países europeus, no final do século XIX, (A) buscou conciliar os interesses de colonizadores e colonizados, valorizando o diálogo e a negociação política. (B) respeitou as divisões políticas e as diferenças étnicas então existentes no continente africano. (C) ignorou os laços comerciais, políticos e culturais até então existentes no continente africano. (D) privilegiou, com a atribuição de maiores áreas coloniais, os países que haviam perdido colônias em outras partes do mundo. (E) afetou apenas as áreas litorâneas, sem interferir no Centro e no Sul do continente africano.
Respostas
(A) buscou conciliar os interesses de colonizadores e colonizados, valorizando o diálogo e a negociação política.
Falso. Os interesses discutidos eram os dos países europeus.
(B) respeitou as divisões políticas e as diferenças étnicas então existentes no continente africano.
Falso. Não se respeitou nenhum tipo de divisão pré-existente na África.
(C) ignorou os laços comerciais, políticos e culturais até então existentes no continente africano.
Correto. Não houve respeito às estruturas já instituídas na África.
(D) privilegiou, com a atribuição de maiores áreas coloniais, os países que haviam perdido colônias em outras partes do mundo.
Falso. Não houve este tipo de pensamento, e isso fica claro quando se observa o caso de Portugal, que obteve poucas terras.
(E) afetou apenas as áreas litorâneas, sem interferir no Centro e no Sul do continente africano.
Falso. Com exceção da Etiópia e da Libéria, todos os países africanos foram dominados.
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Resposta:
Alternativa C
Explicação:
A Partilha da África não considerou as diferenças culturais dos povos africanos para poder dividir porções territoriais entre as nações europeias ao traçar fronteiras imaginárias sob o mapa. Na verdade, a partilha foi feita considerando o poderio econômico e político das superpotências europeias que, neste momento, necessitavam de maior mercado consumidor e matéria prima devido a Segunda Revolução Industrial.
Portanto, povos inimigos foram obrigados a conviver num mesmo território, o que levou a intensos conflitos que enfraqueceu o poder dos grupos africanos.