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Antes de mais, convém salientar a diferença que Aristóteles marca, enquanto filósofo, para os sofistas. Com efeito, ao passo que os sofistas não procuram o verdadeiro conhecimento, adaptando a sua oratória em função das circunstâncias, sempre tendo em vista a vitórias das suas ideias, os filósofos amam tão só o saber. Assim, reconhecendo a dificuldade que constitui atingir o conhecimento, Aristóteles defende a lógica e a oratória como instrumentos ao serviço da verdade. Consequentemente, não devemos preocupar-nos em fazer valer as nossas teorias não tendo nunca certeza delas (numa última instância, o conhecimento é impossível!), mas antes utilizar (e valorizar) a lógica como ferramenta honesta na procura do conhecimento.
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Aristóteles entendia que a lógica podia ser uma ferramenta ou instrumento importante na busca do conhecimento verdadeiro
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