Respostas
As pessoas inseridas nesse contexto devem ser reformadas tanto economicamente quanto moralmente.
Economicamente a "cultura do ter" pode ser minimizada com uma melhor justiça social, que é alcançada com uma melhor distribuição de renda, que por sua vez permite um acesso mais justo e equilibrado aos bens de consumo entre as diferentes classes sociais. Note que a "cultura do ter" é sempre mais presente e visível em países mais pobres e subdesenvolvidos, como o próprio Brasil, onde um mínimo conforto econômico é facilmente interpretado como riqueza, pois o mínimo conforto alheio acaba sendo superestimado por uma massa economicamente desfavorecida. Com um acesso mais democrático aos bens de consumo, a supervalorização do status econômico tende a ser menor.
Moralmente, por sua vez, as pessoas devem reaprender a valorizar e a cultivar as virtudes humanas, tais como a justiça, a humildade, a bondade, a compaixão, entre muitas outras que, diferentemente dos bens de consumo, são sublimes e levam a um aperfeiçoamento moral que beneficia todo o tecido social, representando o verdadeiro caminho para a felicidade