Alguém me pode ajudar?
Poema "Plateia" de Miguel Torga
Não sei quantos seremos, mas que importa?!
Um que só fosse, e já valia a pena.
Aqui, no mundo, alguém que se condena
A não ser conivente
Na farsa do presente
Posta em cena!
Não podemos mudar a hora da chegada,
Nem talvez a mais certa,
A da partida.
Mas podemos fazer a descoberta
Do que presta
E não presta
Nesta vida.
E o que não presta é isto, esta mentira
Quotidiana.
Esta comédia desumana
E triste,
Que cobre de soturna maldição
A própria indignação
Que lhe resiste.
---------
1. Carateriza o tipo de pessoas referido na primeira estrofe
2. Justifica, atendendo ao sentido geral da estrofe em que ocorre, a presença da conjunção adversativa que inicia o verso 10
3. Explicita a conceção que o sujeito poético tem do "mundo"
4. Transcreve, da última estrofe, as várias expressões com as quais o sujeito poético carateriza a realidade contemporânea
30 pontos gente. É urgente. A 4) eu já fiz, é fácil. Mas o resto ajudem pff
Respostas
respondido por:
52
Olá, tudo bem? Vou te ajudar nessa questão:
A partir da leitura do poema, podemos responder o seguinte:
1. Na primeira estrofe, o sujeito poético faz um apelo para que as pessoas não sejam coniventes com a farsa. A estrofe indica que ele se refere ao tipo de pessoa que não se opõe ou não age contra situações condenáveis (como corrupção, violência, etc).
2. A presença de "mas" nessa estrofe se dá pois nos três primeiros versos da mesma, o sujeito poético apresenta coisas que não podem ser feitas por pessoas. Em seguida, ele introduz ideias opostas, de coisas que podem de fato ser feitas por pessoas.
3. O sujeito poético parece apresentar uma concepção de "mundo" pessimista em relação às atitudes coniventes das pessoas, mas otimista em relação ao que se pode mudar para melhorá-lo.
4. A realidade contemporânea é descrita como "mentira quotidiana" e "comédia desumana e triste".
A partir da leitura do poema, podemos responder o seguinte:
1. Na primeira estrofe, o sujeito poético faz um apelo para que as pessoas não sejam coniventes com a farsa. A estrofe indica que ele se refere ao tipo de pessoa que não se opõe ou não age contra situações condenáveis (como corrupção, violência, etc).
2. A presença de "mas" nessa estrofe se dá pois nos três primeiros versos da mesma, o sujeito poético apresenta coisas que não podem ser feitas por pessoas. Em seguida, ele introduz ideias opostas, de coisas que podem de fato ser feitas por pessoas.
3. O sujeito poético parece apresentar uma concepção de "mundo" pessimista em relação às atitudes coniventes das pessoas, mas otimista em relação ao que se pode mudar para melhorá-lo.
4. A realidade contemporânea é descrita como "mentira quotidiana" e "comédia desumana e triste".
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