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Milton Santos sugeriu o uso da denominação em 1979. A novidade está na elucidação do conceito pela sua conexão implantada das infraestruturas e das redes que veiculam a revolução tecnocientífica.
O principal critério utilizado para a criação da proposta de regionalização feita por Milton Santos e Maria Laura Silveira foi o “meio técnico-científico-informacional”, isto é, a informação e as finanças estão irradiadas de maneiras desiguais e distintas pelo território brasileiro, determinado “quatro brasis”:
Região Amazônica: caracteriza-se pela rarefação demográfica e baixa densidade técnica. Os sistemas informacionais aparecem como formas externas, representadas, por exemplo, pelos satélites e radares do Sivam. Os grandes projetos estruturam enclaves, isolados num meio pré-mecânico. O maranhão, conectado ao Projeto dos Polos de Alumínio, poderia ser incluído na Amazônia, mas misteriosamente os autores prefeririam conserva-lo no Nordeste. Inclui os estados do Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre e Rondônia.
Região Nordeste: define-se pelo peso das heranças: ”é uma área de povoamento antigo onde a constituição do meio mecanizado se deu de fora pontual e pouco densa”. A rugosidade do espaço geográfico retarda os fluxos. A instalação das infraestruturas e redes informacionais realiza-se de modo descontínuo, “sobre um quadro socioespacial praticamente engessado”. Inclui os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Primeira região a ser povoada, apresenta uma agricultura pouco mecanizada se comparada à Região Centro-Oeste e à região Concentrada.
Região Centro-Oeste: emerge como área de ocupação periférica, fundada na especialização agropecuária e na modernização subordinada as necessidades das firmas que tem sede na Região Concentrada. O estado de Tocantins, estranhamente deslocado para a região Norte pela constituição de 1988, reincorpora-se ao Centro-Oeste. Inclui Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do sul e Tocantins, apresenta uma agricultura globalizada, isto é, moderna, mecanizada e produtiva, é a segunda maior do país em área territorial, mas apresenta um baixo índice em termos de quantitativos populacionais.
Região Concentrada: Sede da agricultura mais moderna do Brasil e do mais expansivo desenvolvimento industrial e financeiro, essa área concentra, também, os níveis superiores dos sistemas de saúde, educação, lazer e serviços modernos, como a publicidade, cujas demandas são garantidas pelo consumo dessa grande concentração produtiva e populacional. Inclui os estado do Rio de Janeiro, o sul do Espírito Santo, o sul de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e, mais tarde, partes do Mato Grosso do Sul.
O principal critério utilizado para a criação da proposta de regionalização feita por Milton Santos e Maria Laura Silveira foi o “meio técnico-científico-informacional”, isto é, a informação e as finanças estão irradiadas de maneiras desiguais e distintas pelo território brasileiro, determinado “quatro brasis”:
Região Amazônica: caracteriza-se pela rarefação demográfica e baixa densidade técnica. Os sistemas informacionais aparecem como formas externas, representadas, por exemplo, pelos satélites e radares do Sivam. Os grandes projetos estruturam enclaves, isolados num meio pré-mecânico. O maranhão, conectado ao Projeto dos Polos de Alumínio, poderia ser incluído na Amazônia, mas misteriosamente os autores prefeririam conserva-lo no Nordeste. Inclui os estados do Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre e Rondônia.
Região Nordeste: define-se pelo peso das heranças: ”é uma área de povoamento antigo onde a constituição do meio mecanizado se deu de fora pontual e pouco densa”. A rugosidade do espaço geográfico retarda os fluxos. A instalação das infraestruturas e redes informacionais realiza-se de modo descontínuo, “sobre um quadro socioespacial praticamente engessado”. Inclui os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Primeira região a ser povoada, apresenta uma agricultura pouco mecanizada se comparada à Região Centro-Oeste e à região Concentrada.
Região Centro-Oeste: emerge como área de ocupação periférica, fundada na especialização agropecuária e na modernização subordinada as necessidades das firmas que tem sede na Região Concentrada. O estado de Tocantins, estranhamente deslocado para a região Norte pela constituição de 1988, reincorpora-se ao Centro-Oeste. Inclui Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do sul e Tocantins, apresenta uma agricultura globalizada, isto é, moderna, mecanizada e produtiva, é a segunda maior do país em área territorial, mas apresenta um baixo índice em termos de quantitativos populacionais.
Região Concentrada: Sede da agricultura mais moderna do Brasil e do mais expansivo desenvolvimento industrial e financeiro, essa área concentra, também, os níveis superiores dos sistemas de saúde, educação, lazer e serviços modernos, como a publicidade, cujas demandas são garantidas pelo consumo dessa grande concentração produtiva e populacional. Inclui os estado do Rio de Janeiro, o sul do Espírito Santo, o sul de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e, mais tarde, partes do Mato Grosso do Sul.
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REGIÕES:AMAZÔNICA,NORDESTE,CENTRO-OESTE E CONCENTRADA
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