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Nas cidades feudais (cidade medieval), aprodução era realizada pelos artesãos que se reuniam em corporações de ofício ou guildas.
Em cada corporação existiam os mestres, os oficiais e os aprendizes de determinada profissão, que fabricavam e comercializavam os artigos necessários ao consumo da cidade e das propriedades senhoriais vizinhas.
Cada mestre tinha um número variável de aprendizes e o número de mestres guardava certa proporção com as necessidades da comunidade.
As corporações de ofício atuavam na defesa de seus membros e através de regulamentos controlavam os preços mínimos e máximos, a venda e a qualidade dos produtos, o número de trabalhadores e o horário de trabalho, impedindo invenções isoladas, concorrência entre seus membros e produtos de cidades vizinhas.
A burguesia
Nas principais cidades da Itália e dos Países-Baixos os mestres e os mercadores das grandes corporações de oficio ou "artes maiores (lãs, sedas, peles, remédios) se transformaram numa elite econômica e política - a alta burguesia - que se sobrepunha aos membros das”artes" menores (chapeleiros, ferreiros, carpinteiros, curtidores ar pequenos negociantes e lojistas) - a pequena burguesia - e à massa de trabalhadores urbanos assalariados, sem proteção das corporações de ofício.
Fonte: http://br.geocities.com/fcpedro/cidmed.h...
Como o trabalho manual era considerado indigno dos nobres, de cavaleiros e de homens livres, foi ele transformado em ocupação dos artífices, que moravam em aldeias (burgos) e cidades. Cada tipo de atividade concentrava-se numa rua determinada (rua dos Sapateiros, dos Alfaiates, dos Armeiros, etc.).
Sob o mesmo teto viviam os "mestres" e oficiais trabalhando em seu mister. A oficina era a própria loja de venda. A Igreja estimulou a formação de associações de classe ("fraternidades") e corporações, que reuniam seus membros em torno de estatutos comuns, bandeira, tesouraria e santos padroeiros. Essas corporações eram beneficentes e seus membros delas recebiam auxílio em época de necessidade. Eram, porém, contrárias ao trabalho livre e contra qualquer forma de inovação. A falta de segurança nas estradas, a limitada circulação de moeda, o isolamento próprio da época, fez do comércio medieval uma atividade muito restrita. Eram raros os mercadores que se aventuravam pelas estradas com suas malas. Somente nas cidades é que havia alguma atividade comercial mais ativa. As lojas dos artífices, onde os próprios produtores vendiam o fruto do seu trabalho, eram os centros de negócio. Lentamente as atividades comerciais foram-se desenvolvendo. A princípio dentro da própria cidade. Depois entre 2 cidades e, finalmente, entre países. Algumas cidades notabilizaram-se pela realização de feiras em determinadas épocas do ano. Para lá se dirigiam comerciantes de outras praças para realizarem negócios. Na Europa Ocidental destacaram-se as cidades - feiras de Lion, Frankfurt, Antuérpia e Leipzig.
Em cada corporação existiam os mestres, os oficiais e os aprendizes de determinada profissão, que fabricavam e comercializavam os artigos necessários ao consumo da cidade e das propriedades senhoriais vizinhas.
Cada mestre tinha um número variável de aprendizes e o número de mestres guardava certa proporção com as necessidades da comunidade.
As corporações de ofício atuavam na defesa de seus membros e através de regulamentos controlavam os preços mínimos e máximos, a venda e a qualidade dos produtos, o número de trabalhadores e o horário de trabalho, impedindo invenções isoladas, concorrência entre seus membros e produtos de cidades vizinhas.
A burguesia
Nas principais cidades da Itália e dos Países-Baixos os mestres e os mercadores das grandes corporações de oficio ou "artes maiores (lãs, sedas, peles, remédios) se transformaram numa elite econômica e política - a alta burguesia - que se sobrepunha aos membros das”artes" menores (chapeleiros, ferreiros, carpinteiros, curtidores ar pequenos negociantes e lojistas) - a pequena burguesia - e à massa de trabalhadores urbanos assalariados, sem proteção das corporações de ofício.
Fonte: http://br.geocities.com/fcpedro/cidmed.h...
Como o trabalho manual era considerado indigno dos nobres, de cavaleiros e de homens livres, foi ele transformado em ocupação dos artífices, que moravam em aldeias (burgos) e cidades. Cada tipo de atividade concentrava-se numa rua determinada (rua dos Sapateiros, dos Alfaiates, dos Armeiros, etc.).
Sob o mesmo teto viviam os "mestres" e oficiais trabalhando em seu mister. A oficina era a própria loja de venda. A Igreja estimulou a formação de associações de classe ("fraternidades") e corporações, que reuniam seus membros em torno de estatutos comuns, bandeira, tesouraria e santos padroeiros. Essas corporações eram beneficentes e seus membros delas recebiam auxílio em época de necessidade. Eram, porém, contrárias ao trabalho livre e contra qualquer forma de inovação. A falta de segurança nas estradas, a limitada circulação de moeda, o isolamento próprio da época, fez do comércio medieval uma atividade muito restrita. Eram raros os mercadores que se aventuravam pelas estradas com suas malas. Somente nas cidades é que havia alguma atividade comercial mais ativa. As lojas dos artífices, onde os próprios produtores vendiam o fruto do seu trabalho, eram os centros de negócio. Lentamente as atividades comerciais foram-se desenvolvendo. A princípio dentro da própria cidade. Depois entre 2 cidades e, finalmente, entre países. Algumas cidades notabilizaram-se pela realização de feiras em determinadas épocas do ano. Para lá se dirigiam comerciantes de outras praças para realizarem negócios. Na Europa Ocidental destacaram-se as cidades - feiras de Lion, Frankfurt, Antuérpia e Leipzig.
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