Explique de forma concisa, de que forma o Império romano fragmenta-se dando lugar aos reinos bárbaros.
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Uma breve introdução:
Sabe-se que durante os séculos I e II d.C., o Império Romano viveu uma época de relativa estabilidade política e de intensa produção artística e cultural. A partir do século III, no entanto, teve início uma crise prolongada, resultante de fatores internos e externos, que levou o Império à desagregação. (esse período de sucessivas crises da civilização romana é denominado de Baixo Império).
Causas da fragmentação do Império:
Sua expansão territorial, base de toda riqueza e estabilidade política e social do império, foi-se esgotando. Esse esgotamento ocorreu, entre outras coisas, por causa da própria dimensão territorial alcançada; da pressão dos povos dominados e vizinhos; da distância (por ser um extenso império); dos custos e inviabilidade de novas anexações, além da crise escravista (que surgiu com a interrupção da expansão territorial) e a adesão do cristianismo (que chocava-se com a tradicional religião romana - inspirada na grega - e que rejeitava a divindade do imperador; logo o imperador não era mais visto como um Deus, resultando na decadência do domínio do Império).
Medidas que buscavam salvar o Império Romano:
Dioclesiano: Criou o Édito Máximo (fixação dos preços com a tentativa de combater a crescente inflação) e a Instituição da Tetrarquia (o império dividido entre 4 generais).
Teodósio: Divisão do império em - Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente; Édito de Tessalonica: Transformou o cristianismo em religião oficial do Império.
Constantino: Construiu Constantinopla (nova capital do Império) e instituiu o Édito de Milão: Liberdade de culto aos cristãos.
A entrada dos Bárbaros Império:
No governo de Teodósio, houve a intensificação da penetração dos bárbaros. Inicialmente recebidos no império como trabalhadores agrícolas e logo depois assumiram o papel de invasores.
De fato, no ano de 476, os hérulos (um povo bárbaro) invadiram e saquearam a cidade de Roma, derrubando o último imperador, Rômulo Augusto, e decretando o fim do Império Romano, ao menos em sua parte OCIDENTAL.
Fica a dica: As invações bárbaras, contudo, longe de serem a causa única da queda do império (as outras foram citadas aqui mesmo), foram mais um "sintoma" de sua crescente debilidade. Na realidade, o império, enfraquecido economicamente pela crise do escravismo, por sua vez acelerada pela expansão do cristianismo, não teve condições de se defender de ataques externos (tipo... o cristianismo era contrário à violência).
Espero ter ajudado... Até a próxima jovem ;)
Sabe-se que durante os séculos I e II d.C., o Império Romano viveu uma época de relativa estabilidade política e de intensa produção artística e cultural. A partir do século III, no entanto, teve início uma crise prolongada, resultante de fatores internos e externos, que levou o Império à desagregação. (esse período de sucessivas crises da civilização romana é denominado de Baixo Império).
Causas da fragmentação do Império:
Sua expansão territorial, base de toda riqueza e estabilidade política e social do império, foi-se esgotando. Esse esgotamento ocorreu, entre outras coisas, por causa da própria dimensão territorial alcançada; da pressão dos povos dominados e vizinhos; da distância (por ser um extenso império); dos custos e inviabilidade de novas anexações, além da crise escravista (que surgiu com a interrupção da expansão territorial) e a adesão do cristianismo (que chocava-se com a tradicional religião romana - inspirada na grega - e que rejeitava a divindade do imperador; logo o imperador não era mais visto como um Deus, resultando na decadência do domínio do Império).
Medidas que buscavam salvar o Império Romano:
Dioclesiano: Criou o Édito Máximo (fixação dos preços com a tentativa de combater a crescente inflação) e a Instituição da Tetrarquia (o império dividido entre 4 generais).
Teodósio: Divisão do império em - Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente; Édito de Tessalonica: Transformou o cristianismo em religião oficial do Império.
Constantino: Construiu Constantinopla (nova capital do Império) e instituiu o Édito de Milão: Liberdade de culto aos cristãos.
A entrada dos Bárbaros Império:
No governo de Teodósio, houve a intensificação da penetração dos bárbaros. Inicialmente recebidos no império como trabalhadores agrícolas e logo depois assumiram o papel de invasores.
De fato, no ano de 476, os hérulos (um povo bárbaro) invadiram e saquearam a cidade de Roma, derrubando o último imperador, Rômulo Augusto, e decretando o fim do Império Romano, ao menos em sua parte OCIDENTAL.
Fica a dica: As invações bárbaras, contudo, longe de serem a causa única da queda do império (as outras foram citadas aqui mesmo), foram mais um "sintoma" de sua crescente debilidade. Na realidade, o império, enfraquecido economicamente pela crise do escravismo, por sua vez acelerada pela expansão do cristianismo, não teve condições de se defender de ataques externos (tipo... o cristianismo era contrário à violência).
Espero ter ajudado... Até a próxima jovem ;)
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