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Não, as leis abolicionistas não favoreciam os cafeicultores, pois a demanda de escravos se tornava cada vez mais escassa e o aumento do preço dos escravos aumentava, restando, então, trazer mão de obra livre e remunerada da Europa.
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Vale a pena dar uma revisada nesse contexto histórico e paradoxal de liberdade e cativeiro.
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As nossas leis abolicionistas eram verdadeiras piadas de mal gosto.
Pois mesmo os escravos sendo contemplados com as leis, dificilmente algum escravo conseguia usufruir de uma das leis.
A primeira lei que deu decadência ao trabalho escravo foi a Lei Eusébio de Queirós, que proibia a venda de negros via navios negreiros. Então não mais se pode trazer negros da África para o Brasil.
A lei do ventre livre era questionável, pois de que forma um filho se torna livre de um ventre ainda em cativeiro? Mesmo nascidos livres se submetiam às condições de escravos.
A lei do sexagenário, que libertava os escravos com idade acima de 60 anos. Raríssimos escravos passavam dos 50 anos, então continuavam escravos até a morte. E se alcançassem os 60 anos, o escravo sem ter para onde ir, se submetia à condição de escravo como sempre foi.
A Guerra do Paraguai teve forte contribuição para a escassez de escravos, pois esses pós batalha recebiam a liberdade, contando, claro, com a perda do contingente.
A lei abolicionista da Princesa Isabel... fortemente política. Libertou os negros, mas não os subsidiou, deixando-os à própria sorte. Restava aos libertos nesse episódio invadir os morros e formar as nossas conhecidas favelas, se reunirem em bandos e se tornarem saqueadores, ou então continuarem na condição de escravos, pois esses nem qualificação possuíam para trabalhar além das lavouras, ao contrário do imigrante europeu que já veio qualificado (relojoeiros, contadores, professores...) e recebendo uma certa quantia de terra para produzirem suas culturas.
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Vale a pena dar uma revisada nesse contexto histórico e paradoxal de liberdade e cativeiro.
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As nossas leis abolicionistas eram verdadeiras piadas de mal gosto.
Pois mesmo os escravos sendo contemplados com as leis, dificilmente algum escravo conseguia usufruir de uma das leis.
A primeira lei que deu decadência ao trabalho escravo foi a Lei Eusébio de Queirós, que proibia a venda de negros via navios negreiros. Então não mais se pode trazer negros da África para o Brasil.
A lei do ventre livre era questionável, pois de que forma um filho se torna livre de um ventre ainda em cativeiro? Mesmo nascidos livres se submetiam às condições de escravos.
A lei do sexagenário, que libertava os escravos com idade acima de 60 anos. Raríssimos escravos passavam dos 50 anos, então continuavam escravos até a morte. E se alcançassem os 60 anos, o escravo sem ter para onde ir, se submetia à condição de escravo como sempre foi.
A Guerra do Paraguai teve forte contribuição para a escassez de escravos, pois esses pós batalha recebiam a liberdade, contando, claro, com a perda do contingente.
A lei abolicionista da Princesa Isabel... fortemente política. Libertou os negros, mas não os subsidiou, deixando-os à própria sorte. Restava aos libertos nesse episódio invadir os morros e formar as nossas conhecidas favelas, se reunirem em bandos e se tornarem saqueadores, ou então continuarem na condição de escravos, pois esses nem qualificação possuíam para trabalhar além das lavouras, ao contrário do imigrante europeu que já veio qualificado (relojoeiros, contadores, professores...) e recebendo uma certa quantia de terra para produzirem suas culturas.
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