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As pólis remontam ao processo de desorganização econômico-social resultante da invasão dória e têm como traço comum a origem de organizações familiares agro-pastoris que se espalharam pelo acidentado território hoje conhecido como Grécia. Em meados do século VI a.C., elas já somavam 1500 unidades com governos próprios.
A grande novidade na sociedade grega do período arcaico foi a invenção da propriedade privada. Numa sociedade com claro predomínio social do guerreiro, esta inovação trouxe um personagem novo, o guerreiro-proprietário. A divisão social (baseada em pequenos, médios e grandes proprietários) tornava mais complexa a sociedade grega que as anteriores.
A consequência foi a transferência do poder de antigos reis para um grupo restrito de poderosas famílias de guerreiros que haviam se tornado proprietárias e que podemos chamar de aristocracia.
A repartição desigual de terras gerou uma vasta classe de empobrecidos que, necessitando de empréstimos tomados aos mais ricos para sobreviver, passaram a sofrer a escravidão. E a necessidade de fugir da escravização levou os mais pobres a ocuparem novas áreas ao longo do mediterrâneo (sul da Itália e Sicília, às margens do mar Negro).
Tal expansão colonizadora incentivou as atividades comerciais propiciando o surgimento de uma nova aristocracia – gregos enriquecidos pelo comércio. Com isto, a antiga aristocracia se vê diante de um problema: além das pressões populares para deter a pauperização, a pressão dessa nova aristocracia para participar das decisões políticas das pólis.
Atenas, Esparta, Mégara, Corinto, Argos e Mileto foram as principais cidades-estados gregas. As duas primeiras ficaram célebres por suas profundas diferenças. O caso de Esparta, com seu militarismo, foi atípico e representou uma exceção entre as pólis gregas, cuja evolução geral assemelhou-se mais ao desenvolvimento de Atenas.
A grande novidade na sociedade grega do período arcaico foi a invenção da propriedade privada. Numa sociedade com claro predomínio social do guerreiro, esta inovação trouxe um personagem novo, o guerreiro-proprietário. A divisão social (baseada em pequenos, médios e grandes proprietários) tornava mais complexa a sociedade grega que as anteriores.
A consequência foi a transferência do poder de antigos reis para um grupo restrito de poderosas famílias de guerreiros que haviam se tornado proprietárias e que podemos chamar de aristocracia.
A repartição desigual de terras gerou uma vasta classe de empobrecidos que, necessitando de empréstimos tomados aos mais ricos para sobreviver, passaram a sofrer a escravidão. E a necessidade de fugir da escravização levou os mais pobres a ocuparem novas áreas ao longo do mediterrâneo (sul da Itália e Sicília, às margens do mar Negro).
Tal expansão colonizadora incentivou as atividades comerciais propiciando o surgimento de uma nova aristocracia – gregos enriquecidos pelo comércio. Com isto, a antiga aristocracia se vê diante de um problema: além das pressões populares para deter a pauperização, a pressão dessa nova aristocracia para participar das decisões políticas das pólis.
Atenas, Esparta, Mégara, Corinto, Argos e Mileto foram as principais cidades-estados gregas. As duas primeiras ficaram célebres por suas profundas diferenças. O caso de Esparta, com seu militarismo, foi atípico e representou uma exceção entre as pólis gregas, cuja evolução geral assemelhou-se mais ao desenvolvimento de Atenas.
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