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s publicações científicas objetivam divulgar a pesquisa para a comunidade, de forma que permita que outros
possam utilizá-la e avaliá-la sob outras visões. As revistas, eletrônicas ou impressas, ainda são consideradas
como o modo mais rápido e economicamente viável, para os pesquisadores fazerem circular e tornar visíveis os
resultados do seu trabalho. Pois, é por meio de uma publicação científica que a sociedade toma conhecimento
dos resultados de um trabalho de pesquisa e o que este representa para a coletividade.
A democratização da ciência com a disponibilização dos artigos publicados na íntegra, nos periódicos
científicos, ainda é cercada de polêmica. Algumas publicações alegam, que o dinheiro arrecadado com a taxa
cobrada para se acessar o artigo na íntegra é para o financiamento da publicação. Entretanto, há iniciativas em
sentido contrário, que cobra dos autores uma taxa para disponibilizar, gratuitamente, o conteúdo completo dos
seus trabalhos na Internet. Outra alternativa, e bastante louvável, encontrada pela Coordenação de Aperfeiço-
amento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, foi o Portal de Periódicos, que dá acesso total ao conteúdo de
30.000 periódicos (números de 2011).
O aumento da produção científica no Brasil, país que atualmente ocupa a 13º lugar na posição mundial, pode
ser justificado pelo investimento na pós-graduação. Os números revelam que de 1996 a 2011 houve aumento do
número de mestres e doutores, passando de 13,5 mil para 54,6 mil (42,2 mestres e 12,2 doutores).
Independentemente dos números, deve-se pensar na qualidade dessas publicações científicas, pois,fatores como
problemas de ordem operacional ou estrutural, dificuldades de captação de conteúdo e mudanças políticas mal
administradas no interior das organizações científicas podem minar com a “expectativa de vida” de um periódico.
O principal critério de existência de uma revista científica é ser amplamente lida e para isso, ela deve seguir
alguns critérios: ter como objetivo ampliar os conhecimentos de uma área do saber, portanto ser específica;
contar com um comitê editorial de especialistas capazes de assegurarem um alto nível de publicações;ser aberta
a contribuições externas para garantir qualidade e competitividade;ser indexada; receber pedidos de assinaturas
de instituições e pessoas físicas; receber pesquisas originais submetidas para publicação de autores externos
e internos; ter seus artigos mencionados em outras publicações reconhecidas. Somente isso não vai assegurar
que a publicação científica tenha sucesso, porém pode encaminhá-la para tal.
Outro fator que gera polêmica em torno das publicações científicas é a criação de uma revista que se
apresenta com ambição científica, de caráter multidisciplinar e com comitê editorial e autores, em sua grande
maioria, internos à própria instituição de ensino superior. Isto porque, ela servirá, basicamente, como meio fácil
de publicar, podendo descomprometer a instituição e seus integrantes com a necessidade de aperfeiçoarem,
permanentemente, seus trabalhos de investigação, gerando uma falsa sensação de produtividade científica, sem
parâmetros externos de aferição.
Neste caso, recomenda-se que uma revista científica local deve ser a culminância de um projeto estratégico
de uma instituição que valorize a pesquisa em todas as suas dimensões e complexidades, investindo tempo e
dinheiro neste empreendimento, criando as condições necessárias para que seus alunos e professores realmente
contribuam para a geração de novos conhecimentos nas diferentes áreas do saber.
Porém, todos esses critérios de qualidade, citados anteriormente, dificilmente serão aplicados sem inves-
timento. Agências de fomento, instituições de ensino superior e órgãos estaduais e federais com a atribuição
de financiar o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação, devem ter o entendimento único de que tão
importante quanto incentivar a produção científica e tecnológica é divulgar os resultados dessas pesquisas. E,
principalmente, aplicá-los de forma que resultem em melhoria na qualidade de vida para a sociedade. Com base
nisso, reconhecemos que o incentivo à publicação científica no Estado deveria ser ampliado, de forma que seja
conhecida em todo país a produção e disseminação da ciência, tecnologia e inovação do Estado do Paraná.
possam utilizá-la e avaliá-la sob outras visões. As revistas, eletrônicas ou impressas, ainda são consideradas
como o modo mais rápido e economicamente viável, para os pesquisadores fazerem circular e tornar visíveis os
resultados do seu trabalho. Pois, é por meio de uma publicação científica que a sociedade toma conhecimento
dos resultados de um trabalho de pesquisa e o que este representa para a coletividade.
A democratização da ciência com a disponibilização dos artigos publicados na íntegra, nos periódicos
científicos, ainda é cercada de polêmica. Algumas publicações alegam, que o dinheiro arrecadado com a taxa
cobrada para se acessar o artigo na íntegra é para o financiamento da publicação. Entretanto, há iniciativas em
sentido contrário, que cobra dos autores uma taxa para disponibilizar, gratuitamente, o conteúdo completo dos
seus trabalhos na Internet. Outra alternativa, e bastante louvável, encontrada pela Coordenação de Aperfeiço-
amento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, foi o Portal de Periódicos, que dá acesso total ao conteúdo de
30.000 periódicos (números de 2011).
O aumento da produção científica no Brasil, país que atualmente ocupa a 13º lugar na posição mundial, pode
ser justificado pelo investimento na pós-graduação. Os números revelam que de 1996 a 2011 houve aumento do
número de mestres e doutores, passando de 13,5 mil para 54,6 mil (42,2 mestres e 12,2 doutores).
Independentemente dos números, deve-se pensar na qualidade dessas publicações científicas, pois,fatores como
problemas de ordem operacional ou estrutural, dificuldades de captação de conteúdo e mudanças políticas mal
administradas no interior das organizações científicas podem minar com a “expectativa de vida” de um periódico.
O principal critério de existência de uma revista científica é ser amplamente lida e para isso, ela deve seguir
alguns critérios: ter como objetivo ampliar os conhecimentos de uma área do saber, portanto ser específica;
contar com um comitê editorial de especialistas capazes de assegurarem um alto nível de publicações;ser aberta
a contribuições externas para garantir qualidade e competitividade;ser indexada; receber pedidos de assinaturas
de instituições e pessoas físicas; receber pesquisas originais submetidas para publicação de autores externos
e internos; ter seus artigos mencionados em outras publicações reconhecidas. Somente isso não vai assegurar
que a publicação científica tenha sucesso, porém pode encaminhá-la para tal.
Outro fator que gera polêmica em torno das publicações científicas é a criação de uma revista que se
apresenta com ambição científica, de caráter multidisciplinar e com comitê editorial e autores, em sua grande
maioria, internos à própria instituição de ensino superior. Isto porque, ela servirá, basicamente, como meio fácil
de publicar, podendo descomprometer a instituição e seus integrantes com a necessidade de aperfeiçoarem,
permanentemente, seus trabalhos de investigação, gerando uma falsa sensação de produtividade científica, sem
parâmetros externos de aferição.
Neste caso, recomenda-se que uma revista científica local deve ser a culminância de um projeto estratégico
de uma instituição que valorize a pesquisa em todas as suas dimensões e complexidades, investindo tempo e
dinheiro neste empreendimento, criando as condições necessárias para que seus alunos e professores realmente
contribuam para a geração de novos conhecimentos nas diferentes áreas do saber.
Porém, todos esses critérios de qualidade, citados anteriormente, dificilmente serão aplicados sem inves-
timento. Agências de fomento, instituições de ensino superior e órgãos estaduais e federais com a atribuição
de financiar o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação, devem ter o entendimento único de que tão
importante quanto incentivar a produção científica e tecnológica é divulgar os resultados dessas pesquisas. E,
principalmente, aplicá-los de forma que resultem em melhoria na qualidade de vida para a sociedade. Com base
nisso, reconhecemos que o incentivo à publicação científica no Estado deveria ser ampliado, de forma que seja
conhecida em todo país a produção e disseminação da ciência, tecnologia e inovação do Estado do Paraná.
LayLuz1:
estou prestes a passar por uma seleçao, a pergunta principal, é sobre a importancia das revistas cientificas
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Uma revista científica é o local onde os cientistas expõem ou divulgam as suas novas descobertas (avanços na área do conhecimento). A revista de divulgação científica é importante, pois é o elo que difunde os conhecimentos e saberes, entre o cientista e outros cientistas, e principalmente, entre cientistas e a comunidade civil, integrando a sociedade em geral como um todo.
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