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Com duas medalhas de ouro olímpicas e três pan-americanas no salto triplo, Adhemar Ferreira da Silva pode ser considerado o maior nome brasileiro do atletismo em toda a história. Suas duas medalhas olímpicas, inclusive, renderam-lhe homenagens do São Paulo Futebol Clube, onde treinava na época. Foram incluídas duas estrelas amarelas no escudo do time em homenagem aos feitos do triplista.
O único atleta que chegou a ameaçar o reinado de Adhemar no esporte, curiosamente também no salto triplo, foi João Carlos de Oliveira, o “João do Pulo”. Ele conseguiu quatro medalhas de ouro pan-americanas e dois bronzes em Olimpíadas, mas sua carreira foi interrompida em 1980, quando sofreu um grave acidente de carro e teve de amputar a perna direita.
A hegemonia olímpica do atletismo varia de acordo com o tipo de prova em questão. Com forte característica de explosão muscular, os norte-americanos são os grandes nomes nas provas de velocidade, com 468 medalhas de ouro de 1100 distribuídas em todo o atletismo na história dos Jogos. Nas provas de média e longa distância, porém, o domínio é dos africanos, que conquistaram 54 medalhas nesse tipo de competição. Já nas provas de salto em altura, quem tem mais conquistas são os europeus, com 469 medalhas nos Jogos.
Atualmente, o nome de maior destaque mundial no atletismo é Usain Bolt. Aos 22 anos, ele tornou-se o primeiro na história a vencer os 100 m rasos e os 200 m rasos com recordes mundiais nas duas provas, 9s69 e 19s30, respectivamente. Antes, nove atletas já haviam conseguido vencer as duas provas mais rápidas do atletismo na mesma Olimpíada, mas não com tamanha rapidez. O último a conseguir o feito havia sido o norte-americano Carl Lewis, 24 anos antes, em Los Angeles-1984. •O atletismo é um dos esportes com mais histórias curiosas nas Olimpíadas. Na última, por exemplo, o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima liderava a maratona masculina com folga quando o padre irlandês Cornelius Horan invadiu a pista e o impediu de continuar correndo por algum tempo. Com o acontecimento, o brasileiro acabou caindo para a terceira posição e, no final, ficou mesmo com o bronze. Como prêmio de consolação, o Comitê Olímpico Internacional (COI) concedeu-lhe a medalha Pierre de Coubertin, que valoriza os atletas que prezam mais a competição que a vitória.
Outro episódio marcante no atletismo olímpico aconteceu nos Jogos de 1988, na Coréia do Sul, quando o jamaicano naturalizado canadense Ben Johnson venceu a prova de 100 m rasos com o tempo de 9s83 (recorde mundial na época). Entretanto, após seu exame antidoping ter dado positivo para estalonozol (um tipo de esteróide anabolizante), o corredor não apenas perdeu a medalha para o norte-americano Carl Lewis, que havia terminado na segunda colocação, como acabou banido do esporte.
Carl Lewis, aliás, é o maior vencedor da história do atletismo. São nove ouros e uma prata em quatro Jogos Olímpicos (1984, 1988, 1992 e 1996). Foram dois primeiros lugares nos 100 m, um nos 200 m rasos, dois no revezamento 4 x 100 m, e quatro no salto em distância, além de uma prata nos 200 m rasos.
No Brasil, o episódio mais conhecido de doping no atletismo é o da saltadora Maurren Maggi. Campeã Pan-Americana em 1999, em Winnipeg, no Canadá, no salto em distância, a atleta foi pega no exame em 2003, próximo aos Jogos de Santo Domingo, na Republica Dominicana. A substância encontrada foi o clostebol, que faz parte da composição de um creme cicatrizante aplicado pela atleta na virilha após uma sessão de depilação definitiva. Maggi foi suspensa por dois anos. A atleta abandou a carreira depois disso e só retomou os treinos em 2006, de olho em Pequim. Nos Jogos Olímpicos de 2008, Maurren surpreendeu o mundo ao conquistar a medalha de ouro no salto em distância.
Na edição de 1936 das Olimpíadas, realizada em Berlim, na Alemanha, em plena Segunda Guerra Mundial, o atleta Jesse Owens, negro, frustrou as expectativas do ditador nazista de comprovar a teórica supremacia da raça ariana. Owens conquistou quatro ouros nas provas de 100 m e 200 m rasos, no revezamento 4 x 100 m e no salto em distância.
O racismo também foi motivo de confusão nas Olimpíadas de 1968, na Cidade do México. Os norte-americanos Tommie Smith e John Carlos, ouro e bronze, respectivamente, nos 200 m rasos, subiram ao pódio de luvas negras e ouviram o hino de punhos cerrados e braços apontados para o céu como forma de protesto. Como não admitia esse tipo de iniciativa em suas competições, o Comitê Olímpico Internacional (COI) deixou ambos fora de competições internacionais durante um ano.
O único atleta que chegou a ameaçar o reinado de Adhemar no esporte, curiosamente também no salto triplo, foi João Carlos de Oliveira, o “João do Pulo”. Ele conseguiu quatro medalhas de ouro pan-americanas e dois bronzes em Olimpíadas, mas sua carreira foi interrompida em 1980, quando sofreu um grave acidente de carro e teve de amputar a perna direita.
A hegemonia olímpica do atletismo varia de acordo com o tipo de prova em questão. Com forte característica de explosão muscular, os norte-americanos são os grandes nomes nas provas de velocidade, com 468 medalhas de ouro de 1100 distribuídas em todo o atletismo na história dos Jogos. Nas provas de média e longa distância, porém, o domínio é dos africanos, que conquistaram 54 medalhas nesse tipo de competição. Já nas provas de salto em altura, quem tem mais conquistas são os europeus, com 469 medalhas nos Jogos.
Atualmente, o nome de maior destaque mundial no atletismo é Usain Bolt. Aos 22 anos, ele tornou-se o primeiro na história a vencer os 100 m rasos e os 200 m rasos com recordes mundiais nas duas provas, 9s69 e 19s30, respectivamente. Antes, nove atletas já haviam conseguido vencer as duas provas mais rápidas do atletismo na mesma Olimpíada, mas não com tamanha rapidez. O último a conseguir o feito havia sido o norte-americano Carl Lewis, 24 anos antes, em Los Angeles-1984. •O atletismo é um dos esportes com mais histórias curiosas nas Olimpíadas. Na última, por exemplo, o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima liderava a maratona masculina com folga quando o padre irlandês Cornelius Horan invadiu a pista e o impediu de continuar correndo por algum tempo. Com o acontecimento, o brasileiro acabou caindo para a terceira posição e, no final, ficou mesmo com o bronze. Como prêmio de consolação, o Comitê Olímpico Internacional (COI) concedeu-lhe a medalha Pierre de Coubertin, que valoriza os atletas que prezam mais a competição que a vitória.
Outro episódio marcante no atletismo olímpico aconteceu nos Jogos de 1988, na Coréia do Sul, quando o jamaicano naturalizado canadense Ben Johnson venceu a prova de 100 m rasos com o tempo de 9s83 (recorde mundial na época). Entretanto, após seu exame antidoping ter dado positivo para estalonozol (um tipo de esteróide anabolizante), o corredor não apenas perdeu a medalha para o norte-americano Carl Lewis, que havia terminado na segunda colocação, como acabou banido do esporte.
Carl Lewis, aliás, é o maior vencedor da história do atletismo. São nove ouros e uma prata em quatro Jogos Olímpicos (1984, 1988, 1992 e 1996). Foram dois primeiros lugares nos 100 m, um nos 200 m rasos, dois no revezamento 4 x 100 m, e quatro no salto em distância, além de uma prata nos 200 m rasos.
No Brasil, o episódio mais conhecido de doping no atletismo é o da saltadora Maurren Maggi. Campeã Pan-Americana em 1999, em Winnipeg, no Canadá, no salto em distância, a atleta foi pega no exame em 2003, próximo aos Jogos de Santo Domingo, na Republica Dominicana. A substância encontrada foi o clostebol, que faz parte da composição de um creme cicatrizante aplicado pela atleta na virilha após uma sessão de depilação definitiva. Maggi foi suspensa por dois anos. A atleta abandou a carreira depois disso e só retomou os treinos em 2006, de olho em Pequim. Nos Jogos Olímpicos de 2008, Maurren surpreendeu o mundo ao conquistar a medalha de ouro no salto em distância.
Na edição de 1936 das Olimpíadas, realizada em Berlim, na Alemanha, em plena Segunda Guerra Mundial, o atleta Jesse Owens, negro, frustrou as expectativas do ditador nazista de comprovar a teórica supremacia da raça ariana. Owens conquistou quatro ouros nas provas de 100 m e 200 m rasos, no revezamento 4 x 100 m e no salto em distância.
O racismo também foi motivo de confusão nas Olimpíadas de 1968, na Cidade do México. Os norte-americanos Tommie Smith e John Carlos, ouro e bronze, respectivamente, nos 200 m rasos, subiram ao pódio de luvas negras e ouviram o hino de punhos cerrados e braços apontados para o céu como forma de protesto. Como não admitia esse tipo de iniciativa em suas competições, o Comitê Olímpico Internacional (COI) deixou ambos fora de competições internacionais durante um ano.
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