• Matéria: História
  • Autor: cstrli
  • Perguntado 8 anos atrás

Como o rei Luis XVI foi executado?

Respostas

respondido por: EmillyAdrielle271
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Luís XVI foi acordado às 05.00 horas da manhã. Cléry, o seu camareiro, assiste o rei na sua toalete matinal. Luís XVI encontra-se, em seguida, com o abade Henri Essex Edgeworth de Firmont, confessa-se, assiste à sua última missa e recebe a comunhão.

Aconselhado pelo abade, Luís XVI evita um último encontro de despedida com a sua família. Os guardas, temendo um rapto do rei, entram e saem incessantemente. Às 07.00 horas, Luís XVI confia as suas últimas vontades ao abade, o seu selo para o delfim e a sua aliança e casamente para a Rainha. Após receber a bênção do abade, Luís XVI junta-se a Antoine Joseph Santerre, que comanda a guarda.

Um nevoeiro espesso envolve o dia, glacial. Dentro do primeiro pátio, Luís XVI volta-se para a Torre do Templo, onde foram colocados os demais membros da família real, mas estes não aparecem às janelas. No segundo pátio, uma carruagem verde espera. Luís XVI toma o seu lugar nela, com o abade, e mais duas pessoas da milícia instalam-se à sua frente. A carruagem deixa o Templo por volta das 09:00 horas. Ela vira à direita, pela Rua do Templo, para atingir os grandes Boulevards.

Um cortejo é formado com a carruagem, precedido por tambores e escoltado por uma tropa de cavaleiros com sabres desfraldados. O cortejo avança entre diversas fileiras de guardas nacionais e de sans-culottes.



Placa na Rua de Beauregard comemorando a tentativa de evasão do Rei

A criatura é numerosa e está dividida. Uma maioria opõe-se à execução, mas os homens armados e guardas nacionais estão preparados. Nas proximidades da Rua de Cléry, o Barão de Batz, apoio da família real que havia financiado a Fuga de Varennes, convocou 300 monarquistas, para fazer evadir o rei. O rei deveria ser escondido em uma casa pertencente ao Conde de Marsan, na Rua de Cléry. O Barão de Batz avança aos gritos de : "Comigo, meus amigos, para salvar o rei!". Porém, seus companheiros haviam sido denunciados e apenas alguns puderam comparecer. Três foram mortos, mas o Barão de Batz pode escapar. Dentro da carruagem, o rei Luís XVI não percebeu nada. No breviáriodo abade, ele lia a prece dos agonizantes. O cortejo, conduzido por Santerre, prosseguiu seu caminho pelos boulevards e pela Rua da Revolução. Ele entra às 10.00 horas na Praça da Concórdia e pára aos pés do cadafalso, instalado em frente ao Palácio das Tulherias, última residência real, entre o pedestal da estátua removida de Luís XV e a parte baixa dos Champs-Élysées. O local é rodeado por canhões em bateria e uma profusão de espadas e baionetas.




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