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O Islamismo, do ponto de vista político, unificou as tribos árabes que, historicamente, viviam em conflitos sangrentos há séculos. Por conta disto, foi formado na Península Arábica um Estado forte e centralizado pela questão religiosa.
Não demorou até que os árabes, assim unificados, se expandissem para os países vizinhos, de modo que o islamismo passou a ser uma ferramenta de dominação cultural e de unificação de tribos em conflito, posto que a adesão ao islamismo significava adesão ao mundo cultural árabe, o Estado mais poderoso da região.
Entre os grandes impérios islâmicos ao sul do Saara - ou subsaarianos - estavam os Impérios Songhai e do Máli, que, praticando o islamismo e aliados dos árabes, levaram esta religião para várias partes da África e solidificaram as suas posições políticas.