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Apesar de muitas vezes não se desenvolverem em todas as pessoas, os dentes do siso (também chamados terceiros molares) fazem parte da arcada dentária completa de um adulto. Não são considerados ‘especiais’ e estão dentro da formação dos seres humanos. Mas também é comum ter pessoas que sequer possuem esse tipo de tecido calcificado.
São heranças dos nossos ancestrais. No tempo das cavernas, o siso era importante para a mastigação de alimentos muito duros que faziam parte da alimentação do homem daquela época, como raízes e carne crua, por exemplo. Ele também é conhecido como ‘dente do juízo’, pois só aparece quando temos por volta de 17 e 25 anos, idade considerada a passagem da adolescência para a fase adulta, onde as pessoas costumam ‘tomar juízo’, ou seja, serem mais responsáveis.
No entanto, com o passar do tempo, a alimentação do ser humano foi mudando bastante. É comum termos comidas mais ‘moles’ no dia a dia, fazendo com que esses dentes não sejam mais essenciais para uma mastigação eficiente.
Essa evolução resultou na diminuição do tamanho da arcada dentária completa e os siso (dois superiores direito e esquerdo e dois inferiores também nos dois lados), por serem os últimos a nascer, muitas vezes ficam sem espaço para se desenvolver. Há casos em que esse tipo de tecido nasce, mas acaba surgindo em posição incômoda justamente por não ter onde ficar dentro da boca. Isso pode prejudicar toda a arcada dentária, seja empurrando (e entortando) os outros dentes ou causando dores, inflamações e cáries. Nesses casos, eles precisam ser extraídos.
Os primeiros dentes do ser humano começam a aparecer por volta dos seis meses de vida. Aos 6 anos, em média, as crianças passam a perder os chamados ‘dentes de leite’ para haver a substituição pelos permanentes.
A arcada dentária de um adulto tem, em sua maioria, total de 32 dentes espalhados pela boca.