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Na antiguidade clássica, os escravos constituiam-se na mão-de-obra pricipal que sustentava a economia. Os escravos eram propriedade do Estado e usados para cultivarem terras do próprio Estado ou em grandes obras na cidade (templos, diques, canais, etc). Não se tratavam somente de negros, o comum era encontrar-se escraos brancos, prisioneiros de guerras. Os gregos eromanos já conheciam os negros de suas campanhas de conquistas no Norte da África e usavam alguns como escravos, mas não era a regra. Sabe-se que em Roma haviam escravos domésticos, alguns até letrados e eram usados na educação das crianças do lar.
Na Idade Moderna, a doutrina católica fomentará a crença na superioridade intelectual e até espiritual do branco europeu frente ao negro, difundindo-se até que os negros não eram dotados de alma. A expansão marítima e comercial européia promoverá a conquista de vastos continentes que serão transformados em Colônias e explorados economicamente com o uso da mão-de -obra escrava africana, cujas matérias-primas e manufaturas serão destinadas ao mercado externo (principalmente europeu) para enriquecer as Metrópoles. Os escravos serão principalmente propriedade privada de particulares (no caso, comerciantes e senhores de engenho)
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