para a maioria dos especialistas, nossa espécie se originou na africa e, posteriormente, ocupou outros continentes. descreva de que modo o homo sapiens sapiens povoou o planeta.
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Olá boa tarde
Homo sapiens pelo mundo
Cada nova descoberta arqueológica apresenta novos elementos para recompor o quebra-cabeça da história do ser humano. Até 2015, a comunidade científica era praticamente unânime ao afirmar que o homo sapiens como conhecemos surgiu na África Oriental há 190 mil anos e espalhou pelo mundo 60 mil anos atrás. Hoje, as evidências são outras.
Um fóssil recentemente encontrado no Marrocos evidencia que o homo sapiens nasceu há pelo menos 300 mil anos. E uma arcada dentária encontrada na China demonstra que a espécie esteve na região pelo menos 80 mil anos atrás.
A tese mais aceita ainda hoje é que o homo sapiens saiu da África pelo leste do Mediterrâneo, ocupando a região do Cáucaso e do Oriente Médio. De lá, teria se dispersado em três direções: uma para o oeste, na Europa; outra ao leste, para a Ásia central; e mais uma para o sudeste, sentido sudeste asiático e Oceania.
“Há 50 mil anos houve uma mudança no cérebro, um aumento de capacidade criativa em todos os setores da vida. Em 20 mil anos, só havia homo sapiens entre os hominídeos”, relata o professor Walter. “A espécie ocupou toda a Terra, mostrou ter grande adaptabilidade”, completa.
Como sobrevivemos? Da quase extinção até o domínio global
Os sete bilhões de seres humanos que vivem hoje em todo mundo têm um único grupo ancestral, dizem os estudos genéticos. Se juntarmos o material genético de toda população mundial, há menos diversidade genética que um grupo de 10 mil chimpanzés, por exemplo. E o motivo é que sofremos um enorme risco de extinção, 70 mil anos atrás.
A ciência sabe que houve um gargalo populacional no registro histórico de nossos genes. Não há certeza de quando e como isso ocorreu, mas a teoria que melhor explica é a da catástrofe resultante do supervulcão de Toba.
O lago Toba, localizado na Ilha de Sumatra, Indonésia, teria tido uma erupção de escala 8 (a maior de todas) entre 80 e 70 mil anos atrás. As cinzas cobriram parte do céu por anos e dificultavam a entrada da luz do Sol na Terra, o que diminuiu a temperatura média do planeta em 5°C - no terceiro ano após a erupção, a temperatura global foi de 15°C abaixo do padrão à época.
O episódio dizimou grande parte dos homo sapiens. Sobreviveram entre mil e 10 mil casais e o risco de extinção da espécie foi real - qualquer novo acidente natural ou epidemia teria acabado conosco. Por outro lado, pode ter tido efeito fundamental para a evolução que nossos ancestrais tiveram.
O cruzamento entre os mais resistentes e adaptáveis pode ter contribuído para o aparecimento rápido e único de capacidades cognitivas que somente os homo sapiens têm. E, quando se iniciou o movimento expansionista da espécie, cruzamento com neandertais e denisovanos somaram ao DNA elementos de capacidade adaptativa a diferentes ambientes.
Evolução, catástrofe e cruzamentos genéticos fizeram o homo sapiens sapiens chegar até aqui.
Homo sapiens pelo mundo
Cada nova descoberta arqueológica apresenta novos elementos para recompor o quebra-cabeça da história do ser humano. Até 2015, a comunidade científica era praticamente unânime ao afirmar que o homo sapiens como conhecemos surgiu na África Oriental há 190 mil anos e espalhou pelo mundo 60 mil anos atrás. Hoje, as evidências são outras.
Um fóssil recentemente encontrado no Marrocos evidencia que o homo sapiens nasceu há pelo menos 300 mil anos. E uma arcada dentária encontrada na China demonstra que a espécie esteve na região pelo menos 80 mil anos atrás.
A tese mais aceita ainda hoje é que o homo sapiens saiu da África pelo leste do Mediterrâneo, ocupando a região do Cáucaso e do Oriente Médio. De lá, teria se dispersado em três direções: uma para o oeste, na Europa; outra ao leste, para a Ásia central; e mais uma para o sudeste, sentido sudeste asiático e Oceania.
“Há 50 mil anos houve uma mudança no cérebro, um aumento de capacidade criativa em todos os setores da vida. Em 20 mil anos, só havia homo sapiens entre os hominídeos”, relata o professor Walter. “A espécie ocupou toda a Terra, mostrou ter grande adaptabilidade”, completa.
Como sobrevivemos? Da quase extinção até o domínio global
Os sete bilhões de seres humanos que vivem hoje em todo mundo têm um único grupo ancestral, dizem os estudos genéticos. Se juntarmos o material genético de toda população mundial, há menos diversidade genética que um grupo de 10 mil chimpanzés, por exemplo. E o motivo é que sofremos um enorme risco de extinção, 70 mil anos atrás.
A ciência sabe que houve um gargalo populacional no registro histórico de nossos genes. Não há certeza de quando e como isso ocorreu, mas a teoria que melhor explica é a da catástrofe resultante do supervulcão de Toba.
O lago Toba, localizado na Ilha de Sumatra, Indonésia, teria tido uma erupção de escala 8 (a maior de todas) entre 80 e 70 mil anos atrás. As cinzas cobriram parte do céu por anos e dificultavam a entrada da luz do Sol na Terra, o que diminuiu a temperatura média do planeta em 5°C - no terceiro ano após a erupção, a temperatura global foi de 15°C abaixo do padrão à época.
O episódio dizimou grande parte dos homo sapiens. Sobreviveram entre mil e 10 mil casais e o risco de extinção da espécie foi real - qualquer novo acidente natural ou epidemia teria acabado conosco. Por outro lado, pode ter tido efeito fundamental para a evolução que nossos ancestrais tiveram.
O cruzamento entre os mais resistentes e adaptáveis pode ter contribuído para o aparecimento rápido e único de capacidades cognitivas que somente os homo sapiens têm. E, quando se iniciou o movimento expansionista da espécie, cruzamento com neandertais e denisovanos somaram ao DNA elementos de capacidade adaptativa a diferentes ambientes.
Evolução, catástrofe e cruzamentos genéticos fizeram o homo sapiens sapiens chegar até aqui.
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