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Entende-se por metrópole uma cidade ou aglomeração caracterizada por apresentar um elevado grau de urbanização em seus espaços, centralizando em torno de si capital, trabalho, serviços e outros elementos, além de polarizar outras regiões, seja em um raio próximo, seja em níveis internacionais.
Ao polarizar outras regiões, as metrópoles estabelecem em torno de si uma rede de transportes e comunicações geralmente muito articulada. Em muitos casos, as cidades de entorno apontam seus vetores de crescimento para elas, de forma que, em determinados momentos, ocorre o processo de conurbação, que é a junção do espaço urbano de uma ou mais cidades. Um arranjo espacial desse modelo quase sempre se consolida através da institucionalização das regiões metropolitanas, que passam a ter um nível articulado de infraestruturas de integração territorial.
No Brasil, existem várias metrópoles, cuja quantidade se intensificou a partir da década de 1960, quando o país deixou de ser rural para tornar-se majoritariamente urbano. Atualmente, com mais de 80% da população residindo em centros urbanos e capitais, é notória a consolidação de várias metrópoles, que, para fins didáticos, podem ser classificadas conforme os seus níveis de complexidade e avanço do capitalismo.
Há, portanto, três principais tipos de metrópoles no Brasil: as globais, as nacionais e as regionais.
As metrópoles globais representam as cidades com maior grau de complexidade socioeconômica e geográfica do país, pois abrigam sedes dos principais polos do sistema financeiro, como bancos, bolsas de valores, multinacionais e outros. Nesse sentido, suas respectivas redes de transporte e comunicação, bem como a sua integração territorial, possuem um nível de alcance que, muitas vezes, extrapola as fronteiras nacionais.
As duas metrópoles mundiais brasileiras são: Rio de Janeiro e São Paulo.
Rio de Janeiro, uma metrópole global
As metrópoles nacionais atuam basicamente da mesma forma que as globais, porém com um nível de abrangência que alcança somente a escala nacional, pois suas relações exteriores encontram-se apenas parcialmente desenvolvidas. Mesmo assim, essas cidades também são importantes pontos nas redes financeiras do Brasil.
As metrópoles nacionais são: Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Salvador (BA) e Curitiba (PR).

Belo Horizonte, uma das mais importantes cidades do país
As metrópoles regionais restringem suas áreas de influência a um nível regional não necessariamente muito bem definido. Sendo assim, sua polarização é limitada, bem como os serviços por elas oferecidos, porém muito elevados quando postos em comparação com as regiões de entorno. Em geral, as metrópoles regionais possuem uma forte conexão com metrópoles nacionais ou globais próximas.
As metrópoles regionais brasileiras são: Goiânia (GO), Belém (PA) e Manaus (AM).

Goiânia: exemplo de metrópole regional
Embora essas cidades apresentem um nível de urbanização e de desenvolvimento econômico bastante acentuado, isso não significa que elas não apresentem problemas. No Brasil, como o processo de urbanização foi bastante acelerado ao final do século XX e início do século XXI, suas metrópoles apresentam problemas de ordem social e ambiental, tais como a ausência de mobilidade, a violência, a periferização ou favelização, as ilhas de calor, a inversão térmica, entre outros.
Ao polarizar outras regiões, as metrópoles estabelecem em torno de si uma rede de transportes e comunicações geralmente muito articulada. Em muitos casos, as cidades de entorno apontam seus vetores de crescimento para elas, de forma que, em determinados momentos, ocorre o processo de conurbação, que é a junção do espaço urbano de uma ou mais cidades. Um arranjo espacial desse modelo quase sempre se consolida através da institucionalização das regiões metropolitanas, que passam a ter um nível articulado de infraestruturas de integração territorial.
No Brasil, existem várias metrópoles, cuja quantidade se intensificou a partir da década de 1960, quando o país deixou de ser rural para tornar-se majoritariamente urbano. Atualmente, com mais de 80% da população residindo em centros urbanos e capitais, é notória a consolidação de várias metrópoles, que, para fins didáticos, podem ser classificadas conforme os seus níveis de complexidade e avanço do capitalismo.
Há, portanto, três principais tipos de metrópoles no Brasil: as globais, as nacionais e as regionais.
As metrópoles globais representam as cidades com maior grau de complexidade socioeconômica e geográfica do país, pois abrigam sedes dos principais polos do sistema financeiro, como bancos, bolsas de valores, multinacionais e outros. Nesse sentido, suas respectivas redes de transporte e comunicação, bem como a sua integração territorial, possuem um nível de alcance que, muitas vezes, extrapola as fronteiras nacionais.
As duas metrópoles mundiais brasileiras são: Rio de Janeiro e São Paulo.
Rio de Janeiro, uma metrópole global
As metrópoles nacionais atuam basicamente da mesma forma que as globais, porém com um nível de abrangência que alcança somente a escala nacional, pois suas relações exteriores encontram-se apenas parcialmente desenvolvidas. Mesmo assim, essas cidades também são importantes pontos nas redes financeiras do Brasil.
As metrópoles nacionais são: Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Salvador (BA) e Curitiba (PR).

Belo Horizonte, uma das mais importantes cidades do país
As metrópoles regionais restringem suas áreas de influência a um nível regional não necessariamente muito bem definido. Sendo assim, sua polarização é limitada, bem como os serviços por elas oferecidos, porém muito elevados quando postos em comparação com as regiões de entorno. Em geral, as metrópoles regionais possuem uma forte conexão com metrópoles nacionais ou globais próximas.
As metrópoles regionais brasileiras são: Goiânia (GO), Belém (PA) e Manaus (AM).

Goiânia: exemplo de metrópole regional
Embora essas cidades apresentem um nível de urbanização e de desenvolvimento econômico bastante acentuado, isso não significa que elas não apresentem problemas. No Brasil, como o processo de urbanização foi bastante acelerado ao final do século XX e início do século XXI, suas metrópoles apresentam problemas de ordem social e ambiental, tais como a ausência de mobilidade, a violência, a periferização ou favelização, as ilhas de calor, a inversão térmica, entre outros.
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