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A fonética e a fonologia são domínios da linguística fundamentais na descrição dos sons de uma língua. Quer isto dizer que facultam instrumentos de descrição e análise para a manifestação mais evidente de uma língua, a sua pronúncia.
A fonética estuda as propriedades físicas (articulatórias, acústicas e perceptivas) dos sons de uma língua. É o que nos permite descrever e contrastar, por exemplo, os sons representados pela letral em final de sílaba em Portugal. Em português europeu (PE), essa letra é pronunciada como uma consoante velarizada ([ɫ]) nessa posição, com propriedades diferentes do l que se encontra em posição inicial ou intervocálica ([l]ado e e[l]a). Numa transcrição fonética usamos sempre os parênteses re(c)tos: caldo = ['kaɫdu] ‘vs.’cala = [kalɐ].
A fonologia permite explicar a organização dos sons num sistema de traços distintivos. É assim que, apesar de foneticamente, no português do Brasil, umt ou um d seguidos do som [i] se palatalizarem ([dʒi]ferente, gen[tʃi]), fonologicamente temos a mesma unidade fonológica (representada por /t/) tanto nesse contexto como naqueles em que não se verifica a palatalização. A representação fonológica recorre a símbolos fonéticos inscritos colocados entre barras: caldo = /kaldu/.
A fonética estuda as propriedades físicas (articulatórias, acústicas e perceptivas) dos sons de uma língua. É o que nos permite descrever e contrastar, por exemplo, os sons representados pela letral em final de sílaba em Portugal. Em português europeu (PE), essa letra é pronunciada como uma consoante velarizada ([ɫ]) nessa posição, com propriedades diferentes do l que se encontra em posição inicial ou intervocálica ([l]ado e e[l]a). Numa transcrição fonética usamos sempre os parênteses re(c)tos: caldo = ['kaɫdu] ‘vs.’cala = [kalɐ].
A fonologia permite explicar a organização dos sons num sistema de traços distintivos. É assim que, apesar de foneticamente, no português do Brasil, umt ou um d seguidos do som [i] se palatalizarem ([dʒi]ferente, gen[tʃi]), fonologicamente temos a mesma unidade fonológica (representada por /t/) tanto nesse contexto como naqueles em que não se verifica a palatalização. A representação fonológica recorre a símbolos fonéticos inscritos colocados entre barras: caldo = /kaldu/.
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