Para estudar historia, usamos uma periodização baseada em grandes marcos da história européia, como a queda de Constantinopla e a revolução francesa. Essa periodização vem sendo muito questionada, especialmente ao tratar de estudos de culturas e povos não europeus. Por quê?
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O questionamento do modelo de História adotado após a Revolução Francesa é dado no que tange à exclusão do mundo não-Ocidental, bem como à taxações limitantes aos períodos que antecedem a contemporaneidade, vista por este modelo como completamente superior e mais evoluída que o restante da história mundial.
Quando trata de povos não europeus, essa perspectiva histórica acaba efetuando o que denominamos etnocentrismo, ou seja, a colocação da Europa como centro da análise, sempre partindo do Velho para o Novo Mundo ou para o Oriente.
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