Respostas
Durante o III e II milênio a.C., a Sicília foi povoada pelos sicanos, elímios e sículos. No século IX a.C., os fenícios fundaram entrepostos de comércio no oeste da ilha. Estrabão escreveu também de um outro povo que visse na ilha, os morgetes [1].
No século VIII a.C., os gregos colonizaram as costas leste e sul, região que se tornou conhecida como Magna Grécia, fundando prósperas colônias de comércio. Siracusa, fundada por Corinto por volta do ano 734, foi a principal cidade da ilha, sobre a qual exerceu sua hegemonia.
A Sicília acabou se tornando uma das regiões mais importantes do Império cartaginês. Entre os séculos V e III a.C., conflitos entre Cartagoe os gregos (liderados por Siracusa) caracterizaram a história da ilha.
Ao fim da primeira guerra púnica, Roma conquistou a Sicília e a converteu em sua principal produtora de trigo. Augusto instalou as colônias de Palermo, Siracusa, Catânia etc. O banditismo e a pirataria, entretanto, aceleraram o declínio da ilha, que chegou a ser uma das províncias mais ricas de Roma, no tempo da República.
A Sicília é a maior das ilhas do mar Mediterrâneo, separada da Calábria, na península Itálica, pelo estreito de Messina, que possui apenas três quilômetros de largura. Devido à sua posição geográfica, a Sicília sempre teve um papel de importância nos eventos históricos que tiveram como protagonistas os povos do Mediterrâneo.
A vizinhança de múltiplas civilizações enriqueceu a Sicília de assentamentos urbanos, de monumentos e de vestígios do passado que fazem da região um dos lugares privilegiados onde a história pode ser revista através das imagens dos sinais que o tempo não apagou. Trata-se de uma região riquíssima em monumentos antigos e sítios de interesse arqueológico(Agrigento, Selinunte, Siracusa, Segesta e Taormina).