• Matéria: História
  • Autor: MilenaMota1
  • Perguntado 8 anos atrás

(Uepa 2014) As crenças de navegadores portugueses e espanhóis dos séculos XV e XVI, inspiradas na teologia medieval, de que o Paraíso estava ao alcance dos homens, embora em lugar ainda desconhecido, estimularam as viagens de “descobertas” que incorporaram o Novo Mundo ao espaço geográfico das terras conhecidas pelos europeus. As pistas desta mentalidade estão em obras filosóficas e literárias da Antiguidade Greco-Romana e de autores humanistas, além de novelas de cavalaria. O conteúdo destas obras fazia parte do patrimônio intelectual europeu de fins da Idade Média e forneceu o quadro mental a partir do qual foram escritas as obras de viajantes europeus que vieram à América no século XVI. A busca do paraíso terrestre, quando da expansão marítima europeia voltada para a descoberta de novas rotas de comércio com o Oriente, significou: a) a ruptura entre a mentalidade medieval e aquela do Renascimento. b) a permanência de elementos da mentalidade medieval no período inicial do Renascimento. c) a confirmação dos relatos bíblicos, que podiam ser constatados com as navegações. d) a correspondência entre as crenças europeias e os mitos indígenas do Novo Mundo. e) o uso da justificativa religiosa para o financiamento das navegações pelas Coroas Ibéricas.

Respostas

respondido por: maarigibson
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Olá, tudo bem?

A alternativa correta é a B.

Apesar de ser um momento de descobrimento, novos horizontes, a religião ainda era forte no início do século XVI, tanto que boa parte das missões civilizadoras, no decorrer desse mesmo século, foram realizadas pela Companhia de Jesus, instituição religiosa. Apesar do Renascimento, este ainda demoraria a retomar as bases vindas da Antiguidade e trazer novas concepções científicas e da realidade.

Espero ter ajudado!
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